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Responsabilidade social e ambiental não é incompatível com lucratividade, muito embora, em geral, aumente os custos das empresas no curto prazo. O segredo disso passa por trabalhadores e investidores que valorizem essas características.


Os economistas Daniel Hedblom, Brent Hickman e John List avaliaram o impacto da divulgação de iniciativas de uma empresa em benefício da comunidade local sobre a disposição de pessoas em aceitar uma oferta para realizar um trabalho online. Eles encontraram que há um aumento de 24% nessa disposição quando ações desse tipo são divulgadas. Assim, a empresa não precisaria aumentar salários para atrair trabalhadores – bastaria ser socialmente responsável e divulgar suas ações.


Os economistas Samuel Hartzmark e Abigail Sussman estudaram o comportamento dos investidores. Em março de 2016, mais de 20 mil fundos foram ranqueados pela Morningstar, uma gigante da análise de fundos, de acordo com o conceito de “sustentabilidade”. Fundos que investiam em empresas tidas como sustentáveis foram bem classificados e receberam um selo de qualidade. Por outro lado, fundos que investiam em empresas tidas como não sustentáveis foram mal classificados. Os autores então olharam para o que aconteceu com o fluxo de investimento dos fundos a partir do início da classificação. O resultado foi claríssimo: os fundos sustentáveis começaram a receber recursos (ganharam 4% de patrimônio em 1 ano) e os não sustentáveis a perder (perderam 6% de patrimônio em 1 ano).


Ou seja, parece que trabalhadores e investidores já estão sensíveis a questões de responsabilidade social e ambiental. E a tendência é que essa preocupação aumente. Bom para o mundo.


COLUNA PUBLICADA NA FOLHA DE SÃO PAULO

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Responsabilidade social e ambiental atrai trabalhadores e investidores

Responsabilidade social e ambiental não é incompatível com lucratividade, muito embora, em geral, aumente os custos das empresas no curto prazo. O segredo disso passa por trabalhadores e investidores que valorizem essas características.




Os economistas Daniel Hedblom, Brent Hickman e John List avaliaram o impacto da divulgação de iniciativas de uma empresa em benefício da comunidade local sobre a disposição de pessoas em aceitar uma oferta para realizar um trabalho online. Eles encontraram que há um aumento de 24% nessa disposição quando ações desse tipo são divulgadas. Assim, a empresa não precisaria aumentar salários para atrair trabalhadores – bastaria ser socialmente responsável e divulgar suas ações.


Os economistas Samuel Hartzmark e Abigail Sussman estudaram o comportamento dos investidores. Em março de 2016, mais de 20 mil fundos foram ranqueados pela Morningstar, uma gigante da análise de fundos, de acordo com o conceito de “sustentabilidade”. Fundos que investiam em empresas tidas como sustentáveis foram bem classificados e receberam um selo de qualidade. Por outro lado, fundos que investiam em empresas tidas como não sustentáveis foram mal classificados. Os autores então olharam para o que aconteceu com o fluxo de investimento dos fundos a partir do início da classificação. O resultado foi claríssimo: os fundos sustentáveis começaram a receber recursos (ganharam 4% de patrimônio em 1 ano) e os não sustentáveis a perder (perderam 6% de patrimônio em 1 ano).


Ou seja, parece que trabalhadores e investidores já estão sensíveis a questões de responsabilidade social e ambiental. E a tendência é que essa preocupação aumente. Bom para o mundo.


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