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O ano de 2020 nos reservou muitas surpresas. Se a Enciclopédia Britânica ainda editasse o livro do ano, o de 2020 certamente viria com mais de um volume. Uma das inúmeras surpresas foi a invasão de pessoas físicas na Bolsa de Valores. É verdade que 2019 já dava indícios de que uma mudança estrutural estava acontecendo – reflexo em grande medida da queda dos rendimentos de investimentos em renda fixa. Mas a velocidade desse fluxo neste ano surpreendeu até os mais otimistas, ainda mais se levarmos em consideração o altíssimo nível da incerteza, o que costuma afastar as pessoas da Bolsa.

O número de novas contas cresceu mais de 50% em 2020 e o número de CPFs cadastrados já supera os 2 milhões. Esse número impressiona, uma vez que apenas no ano passado a marca de um milhão foi atingida após décadas de campanhas da Bovespa para atingi-la (como esta, que tinha o Pelé de garoto propaganda)

A fração de pessoas físicas no volume negociado também vem aumentando. Dados do mês de junho mostram que 25% do volume total (compras mais vendas) no mercado à vista vem de pessoas físicas; mais que investidores institucionais, que corresponderam a 23% do volume negociado. A maior fração foi de investidores estrangeiros, 47% do total.

Os números parciais de julho confirmam essa tendência. Do volume total negociado no mercado à vista, 27% vem de pessoas físicas, 23% de investidores institucionais e 45% de investidores estrangeiros.

Os dados mostram também que as pessoas físicas continuam animadas com a Bolsa, enquanto os investidores estrangeiros continuam saindo. No líquido das operações (total de compras menos vendas), vemos que as pessoas físicas colocaram 3,1 bilhões de reais na Bolsa em julho, ao passo que os estrangeiros retiraram 4,6 bilhões de reais. No mesmo período, o Ibovespa valorizou 8%.


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Sai estrangeiro, entra PF

O ano de 2020 nos reservou muitas surpresas. Se a Enciclopédia Britânica ainda editasse o livro do ano, o de 2020 certamente viria com mais de um volume. Uma das inúmeras surpresas foi a invasão de pessoas físicas na Bolsa de Valores. É verdade que 2019 já dava indícios de que uma mudança estrutural estava acontecendo – reflexo em grande medida da queda dos rendimentos de investimentos em renda fixa. Mas a velocidade desse fluxo neste ano surpreendeu até os mais otimistas, ainda mais se levarmos em consideração o altíssimo nível da incerteza, o que costuma afastar as pessoas da Bolsa.

O número de novas contas cresceu mais de 50% em 2020 e o número de CPFs cadastrados já supera os 2 milhões. Esse número impressiona, uma vez que apenas no ano passado a marca de um milhão foi atingida após décadas de campanhas da Bovespa para atingi-la (como esta, que tinha o Pelé de garoto propaganda)

A fração de pessoas físicas no volume negociado também vem aumentando. Dados do mês de junho mostram que 25% do volume total (compras mais vendas) no mercado à vista vem de pessoas físicas; mais que investidores institucionais, que corresponderam a 23% do volume negociado. A maior fração foi de investidores estrangeiros, 47% do total.

Os números parciais de julho confirmam essa tendência. Do volume total negociado no mercado à vista, 27% vem de pessoas físicas, 23% de investidores institucionais e 45% de investidores estrangeiros.

Os dados mostram também que as pessoas físicas continuam animadas com a Bolsa, enquanto os investidores estrangeiros continuam saindo. No líquido das operações (total de compras menos vendas), vemos que as pessoas físicas colocaram 3,1 bilhões de reais na Bolsa em julho, ao passo que os estrangeiros retiraram 4,6 bilhões de reais. No mesmo período, o Ibovespa valorizou 8%.


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