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O estado do Rio de Janeiro quebrou.

Foi o resultado inevitável de incompetência e fanfarronice de governantes que acharam que a riqueza do petróleo era garantida. Eles pagaram caro a empreiteiras (há suspeitas de corrupção), falaram fino com os poderosos (a maioria esmagadora dos juízes fluminenses recebem acima do teto constitucional) e concederam benesses para empresas – mas só às que souberam pedir com aquele jeitinho especial.

Voltemos ao parágrafo anterior. Dissemos que o resultado era “inevitável”. Sim, assim como os salários atrasados, as reduções de salários reais dos servidores, a queda de qualidade e quantidade dos serviços são consequências inevitáveis da penúria dos cofres públicos.

Aí está a lição. Se deixarmos isso acontecer na esfera federal, o final será diferente no cheiro.

Caso não sejam tomadas medidas para limitar o crescimento dos gastos federais (ex-PEC 241, atual PEC 55, tende a ser aprovada com essa intenção), logo chegaremos à situação em que a escolha será entre cortes maciços nos gastos públicos ou inflação alta. A última opção, naturalmente, implica cortes maciços na renda das famílias – sofreriam, sobretudo, as famílias mais pobres.

É o dilema em que nos encontramos.

E chegamos aqui não porque fomos azarados. Mas, sim, por causa da eleição de fanfarrões que consideravam o controle das contas públicas um fetiche de economistas que falam difícil e não têm senso de humor.

Bem, nós não achamos graça alguma em ver a dívida pública explodindo, com o dinheiro público desperdiçado em programas inúteis (Ciência sem Fronteiras, por exemplo) e sugado por vampiros empreiteiros e demais amigos de poder.

Sem a PEC, por que o Brasil vira um enorme Rio de Janeiro?

O estado do Rio de Janeiro quebrou. Foi o resultado inevitável de incompetência e fanfarronice de governantes que acharam que a riqueza do petróleo era garantida. Eles pagaram caro a empreiteiras (há suspeitas de corrupção), falaram fino com os poderosos (a maioria esmagadora dos juízes fluminenses recebem acima do teto constitucional) e concederam benesses para empresas – mas só às que souberam pedir com aquele jeitinho especial. Voltemos ao parágrafo anterior. Dissemos que o resultado era “inevitável”. Sim, assim como os salários atrasados, as reduções de salários reais dos servidores, a queda de qualidade e quantidade dos serviços são consequências inevitáveis da penúria dos cofres públicos. Aí está a lição. Se deixarmos isso acontecer na esfera federal, o final será diferente no cheiro. Caso não sejam tomadas medidas para limitar o crescimento dos gastos federais (ex-PEC 241, atual PEC 55, tende a ser aprovada com essa intenção), logo chegaremos à situação em que a escolha será entre cortes maciços nos gastos públicos ou inflação alta. A última opção, naturalmente, implica cortes maciços na renda das famílias – sofreriam, sobretudo, as famílias mais pobres. É o dilema em que nos encontramos. E chegamos aqui não porque fomos azarados. Mas, sim, por causa da eleição de fanfarrões que consideravam o controle das contas públicas um fetiche de economistas que falam difícil e não têm senso de humor. Bem, nós não achamos graça alguma em ver a dívida pública explodindo, com o dinheiro público desperdiçado em programas inúteis (Ciência sem Fronteiras, por exemplo) e sugado por vampiros empreiteiros e demais amigos de poder.
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