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Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) é um nome  feio, mas fazer o quê? Pior é o dado feio, que apavora mais. O número de março, divulgado esses dias, assustou. Míseras 8 mil vagas criadas no mês em um país com 12% de taxa de desemprego é dose. O problema, claro, vem lá de trás, do fracasso das políticas heterodoxas implementadas no governo Dilma. Mas a economia já deveria estar andando melhor. Por que não está? Pela incerteza que o rumo vacilante do governo gera.

O gráfico a seguir traça a evolução da criação e destruição de emprego no setor formal desde 2015.



Para colocar em contexto: no final de 2015 estávamos perdendo em termos líquidos mais de 150 mil vagas por mês, e apenas em 2017 voltamos a entrar em território positivo. Mas  a melhora ao longo do último ano e meio tem sido muito frágil: as contratações líquidas mensais nunca passaram de 60 mil, e sempre que parece que a coisa vai deslanchar, revertemos em direção ao zero.

O quadro, como se vê, não é alvissareiro, mas tem ao menos uma consequência positiva: vai fazer mais pressão para que governo e parlamento parem de focar em picuinhas e metam o pé no acelerador das reformas.

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Uma espiada no Caged

Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) é um nome  feio, mas fazer o quê? Pior é o dado feio, que apavora mais. O número de março, divulgado esses dias, assustou. Míseras 8 mil vagas criadas no mês em um país com 12% de taxa de desemprego é dose. O problema, claro, vem lá de trás, do fracasso das políticas heterodoxas implementadas no governo Dilma. Mas a economia já deveria estar andando melhor. Por que não está? Pela incerteza que o rumo vacilante do governo gera. O gráfico a seguir traça a evolução da criação e destruição de emprego no setor formal desde 2015. Para colocar em contexto: no final de 2015 estávamos perdendo em termos líquidos mais de 150 mil vagas por mês, e apenas em 2017 voltamos a entrar em território positivo. Mas  a melhora ao longo do último ano e meio tem sido muito frágil: as contratações líquidas mensais nunca passaram de 60 mil, e sempre que parece que a coisa vai deslanchar, revertemos em direção ao zero. O quadro, como se vê, não é alvissareiro, mas tem ao menos uma consequência positiva: vai fazer mais pressão para que governo e parlamento parem de focar em picuinhas e metam o pé no acelerador das reformas. Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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