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A Lei da Meia-Entrada é mais uma jabuticaba amarga. Apesar das alegadas boas-intenções da medida, não há nada parecido na maioria dos países. Talvez porque não haja mesmo qualquer justificativa racional de política pública para essa lei existir...

Instituída pela maior parte dos estados brasileiros na década de 1990, ela desde sempre beneficiou entidades estudantis. Essas organizações são incumbidas da confecção das carteirinhas que dão acesso a descontos em eventos artísticos ou esportivos. No fim das contas, tornou-se essa uma importante fonte de recursos para esses grupos de classe.

A meia-entrada obrigatória gera distorções - leia mais aqui. Os organizadores dos eventos necessitam cobrar mais dos não estudantes para compensar a perda de receita com os caronistas. Alguns eventos acabam deixando de ser realizados, porque empresários não conseguem recuperar seu investimento.

É totalmente compreensível a iniciativa do Lollapalooza para driblar a lei da meia-entrada. Eles teriam aumentado o preço de todos os ingressos em relação ao ano passado; e, simultaneamente, oferecido um desconto substancial para expectadores que compram a entrada inteira, mas optam por faz uma doação ao projeto Criança Esperança (a chamada “entrada social”).

Na prática, o custo da entrada inteira se aproximou do custo da meia-entrada. Por exemplo, o preço da “entrada social” é R$880,00; e da meia-entrada, R$850,00. A União Nacional dos Estudantes (UNE) agora reclama na Justiça do drible que tomou do Lollapalooza.

Não é possível saber como o Judiciário vai decidir, mas é sempre interessante ver o Brasil que trabalha e investe (Lollapallooza, por exemplo) levantar-se contra entidades que, para se sustentar, dependem de morder pedaços da renda dos trabalhadores.

Melhor será quando virmos a Lei da Meia-Entrada definitivamente revogada.

 

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UNE processa Lollapalooza: de volta à polêmica da meia-entrada

lollapalooza2014-ingressos-divulgação A Lei da Meia-Entrada é mais uma jabuticaba amarga. Apesar das alegadas boas-intenções da medida, não há nada parecido na maioria dos países. Talvez porque não haja mesmo qualquer justificativa racional de política pública para essa lei existir... Instituída pela maior parte dos estados brasileiros na década de 1990, ela desde sempre beneficiou entidades estudantis. Essas organizações são incumbidas da confecção das carteirinhas que dão acesso a descontos em eventos artísticos ou esportivos. No fim das contas, tornou-se essa uma importante fonte de recursos para esses grupos de classe. A meia-entrada obrigatória gera distorções - leia mais aqui. Os organizadores dos eventos necessitam cobrar mais dos não estudantes para compensar a perda de receita com os caronistas. Alguns eventos acabam deixando de ser realizados, porque empresários não conseguem recuperar seu investimento. É totalmente compreensível a iniciativa do Lollapalooza para driblar a lei da meia-entrada. Eles teriam aumentado o preço de todos os ingressos em relação ao ano passado; e, simultaneamente, oferecido um desconto substancial para expectadores que compram a entrada inteira, mas optam por faz uma doação ao projeto Criança Esperança (a chamada “entrada social”). Na prática, o custo da entrada inteira se aproximou do custo da meia-entrada. Por exemplo, o preço da “entrada social” é R$880,00; e da meia-entrada, R$850,00. A União Nacional dos Estudantes (UNE) agora reclama na Justiça do drible que tomou do Lollapalooza. Não é possível saber como o Judiciário vai decidir, mas é sempre interessante ver o Brasil que trabalha e investe (Lollapallooza, por exemplo) levantar-se contra entidades que, para se sustentar, dependem de morder pedaços da renda dos trabalhadores. Melhor será quando virmos a Lei da Meia-Entrada definitivamente revogada.   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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