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A forma como consumimos entretenimento vem mudando drasticamente ao longo das últimas décadas. Até não muito tempo atrás, se quiséssemos assistir a um filme em casa, tínhamos que nos dirigir a uma locadora – antigamente para pegar uma fita de vídeo (VHS), e mais recentemente um DVD ou Blu-ray. Em geral pagávamos por filme alugado.


Mas a tecnologia mexeu com essa dinâmica. Passou a ser possível alugar um filme usando o próprio computador, o que foi viabilizado pelas velocidades cada vez maiores da internet de banda larga. Serviços on demand da TV a cabo também facilitaram o acesso a cinema e séries. Isso sem falar na pirataria – tornou-se possível baixar (em algumas poucas horas) e assistir a um filme de graça.

Não surpreendentemente as locadoras sumiram do mercado.



Então veio o streaming – especificamente a Netflix. Por um preço razoável a empresa fornece acesso a um catálogo vasto de filmes e séries. Provavelmente essa tecnologia ajudou a combater a pirataria. Afinal, ainda que você pague um pouquinho por mês, você não precisa tomar o risco de pegar um vírus de computador em algum canto obscuro da internet – ou até alguma punição mais pesada (no Brasil isso é certamente menos provável).
Só que agora esse mercado começa a se fragmentar. Amazon e HBO já têm seus próprios serviços de streaming. E Disney, Apple e NBC Universal devem lançar os seus em breve, como você pode conferir  nessa matéria do UOL.Alguns conteúdos são exclusivos – para assistir a determinado filme ou série, só se tiver assinatura de determinado serviço de streaming.



Sinceramente não acredito que a maioria das pessoas vai assinar mais do que um deles.

Outro dia, Bruno Giovannetti, colega meu aqui do Por Quê?, disse que sentia saudades do tempo das locadoras. Se quisesse ver determinado filme, era só alugar. Não precisava comprar acesso a um serviço inteiro, com um monte de outras coisas que provavelmente não o interessam.



Não acredito que isso trará as locadoras de volta. Mas pode dar um novo fôlego à pirataria online. Para muita gente, pode ser mais vantajoso fazer um download ilegal (com todos os custos do que isso acarreta), do que pagar por uma assinatura de streaming.

Se esse movimento for forte o suficiente, a lucratividade total desse mercado pode diminuir, inviabilizando alguns desses serviços de streaming. Será que, em alguns anos, veremos novamente esse mercado se aglutinar em um número menor de empresas oferecendo o serviço? 




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Você tem saudade das locadoras?

A forma como consumimos entretenimento vem mudando drasticamente ao longo das últimas décadas. Até não muito tempo atrás, se quiséssemos assistir a um filme em casa, tínhamos que nos dirigir a uma locadora – antigamente para pegar uma fita de vídeo (VHS), e mais recentemente um DVD ou Blu-ray. Em geral pagávamos por filme alugado.


Mas a tecnologia mexeu com essa dinâmica. Passou a ser possível alugar um filme usando o próprio computador, o que foi viabilizado pelas velocidades cada vez maiores da internet de banda larga. Serviços on demand da TV a cabo também facilitaram o acesso a cinema e séries. Isso sem falar na pirataria – tornou-se possível baixar (em algumas poucas horas) e assistir a um filme de graça.

Não surpreendentemente as locadoras sumiram do mercado.



Então veio o streaming – especificamente a Netflix. Por um preço razoável a empresa fornece acesso a um catálogo vasto de filmes e séries. Provavelmente essa tecnologia ajudou a combater a pirataria. Afinal, ainda que você pague um pouquinho por mês, você não precisa tomar o risco de pegar um vírus de computador em algum canto obscuro da internet – ou até alguma punição mais pesada (no Brasil isso é certamente menos provável).
Só que agora esse mercado começa a se fragmentar. Amazon e HBO já têm seus próprios serviços de streaming. E Disney, Apple e NBC Universal devem lançar os seus em breve, como você pode conferir  nessa matéria do UOL.Alguns conteúdos são exclusivos – para assistir a determinado filme ou série, só se tiver assinatura de determinado serviço de streaming.



Sinceramente não acredito que a maioria das pessoas vai assinar mais do que um deles.

Outro dia, Bruno Giovannetti, colega meu aqui do Por Quê?, disse que sentia saudades do tempo das locadoras. Se quisesse ver determinado filme, era só alugar. Não precisava comprar acesso a um serviço inteiro, com um monte de outras coisas que provavelmente não o interessam.



Não acredito que isso trará as locadoras de volta. Mas pode dar um novo fôlego à pirataria online. Para muita gente, pode ser mais vantajoso fazer um download ilegal (com todos os custos do que isso acarreta), do que pagar por uma assinatura de streaming.

Se esse movimento for forte o suficiente, a lucratividade total desse mercado pode diminuir, inviabilizando alguns desses serviços de streaming. Será que, em alguns anos, veremos novamente esse mercado se aglutinar em um número menor de empresas oferecendo o serviço? 


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