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Uma opção de compra dá ao seu detentor a opção de comprar um ativo (por exemplo, uma ação) a um determinado preço (chamado de preço de exercício) em uma determinada data futura (chamada de vencimento). Assim, a opção de compra vai ter valor no vencimento se o preço do ativo, nessa data, estiver valendo mais do que o preço de exercício. Se estiver valendo menos, o dono da opção se deu mal. Vai ter o direito de comprar um negócio a um preço maior do que ele vale.

Uma opção de venda dá ao seu detentor a opção de vender um ativo a um determinado preço em uma determinada data. Analogamente à opção de compra, a opção de venda vai ter valor no vencimento se o preço do ativo, nessa data, estiver valendo menos do que o preço de exercício.

Quanto maior a volatilidade do ativo, mais valor tem essas duas opções. Isso é intuitivo, já que quanto maior a chance de o preço variar, maior a chance de as opções estarem valendo alguma coisa nos seus vencimentos. Por causa disso, uma maneira de medir quão voláteis os investidores estão achando que os preços serão no futuro é olhar para quanto eles estão pegando pelas opções. Isso é chamado de volatilidade implícita – implícita no preço das opções. Quanto maior, maior a incerteza dos investidores em relação ao futuro.

A medida de volatilidade implícita para os Estados Unidos é calculada pela Bolsa de Chicago e tem o nome de VIX. O Núcleo de Economia Financeira da FEA–USP calcula a volatilidade implícita para o Brasil (http://nefin.com.br/volatility_index.html). A volatilidade implícita para o Brasil costuma ser sempre uns 10% acima da calculada para os Estados Unidos. Não é de surpreender que a incerteza quanto ao futuro por aqui tende a ser maior do que por lá. Por exemplo, se lá ela é 20% ao ano, aqui é provavelmente 30%. No pico da crise do coronavírus, essa diferença saltou para 50%, isto é, a incerteza no Brasil aumentou bem mais do que nos Estados Unidos. Agora a diferença voltou para os 10% usuais. 


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Volatilidade implícita nos Estados Unidos e no Brasil

Uma opção de compra dá ao seu detentor a opção de comprar um ativo (por exemplo, uma ação) a um determinado preço (chamado de preço de exercício) em uma determinada data futura (chamada de vencimento). Assim, a opção de compra vai ter valor no vencimento se o preço do ativo, nessa data, estiver valendo mais do que o preço de exercício. Se estiver valendo menos, o dono da opção se deu mal. Vai ter o direito de comprar um negócio a um preço maior do que ele vale.

Uma opção de venda dá ao seu detentor a opção de vender um ativo a um determinado preço em uma determinada data. Analogamente à opção de compra, a opção de venda vai ter valor no vencimento se o preço do ativo, nessa data, estiver valendo menos do que o preço de exercício.

Quanto maior a volatilidade do ativo, mais valor tem essas duas opções. Isso é intuitivo, já que quanto maior a chance de o preço variar, maior a chance de as opções estarem valendo alguma coisa nos seus vencimentos. Por causa disso, uma maneira de medir quão voláteis os investidores estão achando que os preços serão no futuro é olhar para quanto eles estão pegando pelas opções. Isso é chamado de volatilidade implícita – implícita no preço das opções. Quanto maior, maior a incerteza dos investidores em relação ao futuro.

A medida de volatilidade implícita para os Estados Unidos é calculada pela Bolsa de Chicago e tem o nome de VIX. O Núcleo de Economia Financeira da FEA–USP calcula a volatilidade implícita para o Brasil (http://nefin.com.br/volatility_index.html). A volatilidade implícita para o Brasil costuma ser sempre uns 10% acima da calculada para os Estados Unidos. Não é de surpreender que a incerteza quanto ao futuro por aqui tende a ser maior do que por lá. Por exemplo, se lá ela é 20% ao ano, aqui é provavelmente 30%. No pico da crise do coronavírus, essa diferença saltou para 50%, isto é, a incerteza no Brasil aumentou bem mais do que nos Estados Unidos. Agora a diferença voltou para os 10% usuais. 


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