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Chegou a Black Friday e, com ela, a promessa de descontos gordos em compras. Certamente há casos em que as empresas aumentam os preços antes do “desconto” nessa data, só para dar a falsa ideia de que o consumidor está economizando um dinheirão. Na semana passada comprei um sofá, e o vendedor me disse na cara dura que essa é uma prática comum no setor.

Mesmo que esse não seja o caso, há uma racionalidade econômica por trás dos descontos. As empresas gostariam de cobrar preços diferentes de consumidores diferentes – o que, em economia, chamamos de discriminação de preços. Se cobram preços altos de todo mundo, elas ganham mais dinheiro por unidade vendida, mas perdem fregueses.

O melhor dos mundos para uma empresa seria cobrar um preço alto de quem está disposto a pagar mais, e menor de quem está disposto a pagar menos. Ganha-se mais na ponta de cima, sem perder as vendas na ponta de baixo. O problema é que nem sempre isso é possível, pois o consumidor não vai se revelar, por livre e espontânea vontade, como o tipo que está disposto a gastar mais. Afinal, ninguém quer pagar preços mais elevados.

A Black Friday é uma forma de as pessoas se revelarem. Quem encara lojas lotadas, corre atrás de descontos na internet ou espera uma data específica do ano para fazer uma compra tende a ser uma pessoa disposta a pagar menos por um determinado produto. Assim, as firmas vão cobrar menos justamente dessas pessoas, que realizarão suas compras na Black Friday.

Para o restante das pessoas, que fazem suas compras nos dias normais, cobra-se um preço mais alto. Esses tendem a ser indivíduos dispostos a pagar preços mais elevados.  


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A economia da Black Friday

Chegou a Black Friday e, com ela, a promessa de descontos gordos em compras. Certamente há casos em que as empresas aumentam os preços antes do “desconto” nessa data, só para dar a falsa ideia de que o consumidor está economizando um dinheirão. Na semana passada comprei um sofá, e o vendedor me disse na cara dura que essa é uma prática comum no setor.

Mesmo que esse não seja o caso, há uma racionalidade econômica por trás dos descontos. As empresas gostariam de cobrar preços diferentes de consumidores diferentes – o que, em economia, chamamos de discriminação de preços. Se cobram preços altos de todo mundo, elas ganham mais dinheiro por unidade vendida, mas perdem fregueses.

O melhor dos mundos para uma empresa seria cobrar um preço alto de quem está disposto a pagar mais, e menor de quem está disposto a pagar menos. Ganha-se mais na ponta de cima, sem perder as vendas na ponta de baixo. O problema é que nem sempre isso é possível, pois o consumidor não vai se revelar, por livre e espontânea vontade, como o tipo que está disposto a gastar mais. Afinal, ninguém quer pagar preços mais elevados.

A Black Friday é uma forma de as pessoas se revelarem. Quem encara lojas lotadas, corre atrás de descontos na internet ou espera uma data específica do ano para fazer uma compra tende a ser uma pessoa disposta a pagar menos por um determinado produto. Assim, as firmas vão cobrar menos justamente dessas pessoas, que realizarão suas compras na Black Friday.

Para o restante das pessoas, que fazem suas compras nos dias normais, cobra-se um preço mais alto. Esses tendem a ser indivíduos dispostos a pagar preços mais elevados.  


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