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Na semana passada comentamos que a taxa de desemprego subiu bastante em 2020. Isso era esperado, já que a pandemia e as consequentes medidas de contenção contribuíram para reprimir a atividade econômica e esfriar o mercado de trabalho. Entretanto, a taxa de desemprego já vem alta há um tempo, e cresceu muito mais durante a crise de 2015-2016.

Mas a taxa de desemprego não diz tudo sobre o mercado de trabalho. Isso porque entram na estatística de desemprego apenas pessoas ocupadas e desocupadas que procuram emprego. Se a pessoa não procurou emprego recentemente, ela sai da força de trabalho. Quando as condições no mercado de trabalho estão muito adversas, há pessoas que podem simplesmente optar por não procurar emprego por julgar que é muito difícil encontrar um posto de trabalho. E isso não aparece na taxa de desemprego.

Podemos ver claramente esse movimento na taxa de participação na força de trabalho. Ela mede, entre pessoas em idade ativa (14 ou mais anos idade), a fração de indivíduos ativamente participando da força de trabalho, isto é, que estão empregados ou desempregados procurando emprego.

O gráfico a seguir mostra a taxa de participação entre 2012 e 2020, apurada pela PNAD contínua, do IBGE. Note que a taxa é bem estável até 2019. Ela variou pouco inclusive durante a crise de 2015-2016. Mas, no ano da pandemia, ela apresenta uma queda substancial, especialmente em comparação aos movimentos da série até então.

A partir da metade de 2020 a taxa começa a se recuperar. Entretanto, no dado mais recente (trimestre móvel de setembro-outubro-novembro), ela ainda está bem abaixo do valor pré-pandemia.
 
Observação: cada ponto no gráfico indica um trimestre móvel. O dado mais recente diz respeito ao período setembro-outubro-novembro de 2020; o anterior ao período agosto-setembro-outubro, e assim por diante.
 
Fonte dos dados
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, IBGE. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/17270-pnad-continua.html?=&t=o-que-e


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A impressionante queda na taxa de participação na força de trabalho | Gráfico da Semana

Na semana passada comentamos que a taxa de desemprego subiu bastante em 2020. Isso era esperado, já que a pandemia e as consequentes medidas de contenção contribuíram para reprimir a atividade econômica e esfriar o mercado de trabalho. Entretanto, a taxa de desemprego já vem alta há um tempo, e cresceu muito mais durante a crise de 2015-2016.

Mas a taxa de desemprego não diz tudo sobre o mercado de trabalho. Isso porque entram na estatística de desemprego apenas pessoas ocupadas e desocupadas que procuram emprego. Se a pessoa não procurou emprego recentemente, ela sai da força de trabalho. Quando as condições no mercado de trabalho estão muito adversas, há pessoas que podem simplesmente optar por não procurar emprego por julgar que é muito difícil encontrar um posto de trabalho. E isso não aparece na taxa de desemprego.

Podemos ver claramente esse movimento na taxa de participação na força de trabalho. Ela mede, entre pessoas em idade ativa (14 ou mais anos idade), a fração de indivíduos ativamente participando da força de trabalho, isto é, que estão empregados ou desempregados procurando emprego.

O gráfico a seguir mostra a taxa de participação entre 2012 e 2020, apurada pela PNAD contínua, do IBGE. Note que a taxa é bem estável até 2019. Ela variou pouco inclusive durante a crise de 2015-2016. Mas, no ano da pandemia, ela apresenta uma queda substancial, especialmente em comparação aos movimentos da série até então.

A partir da metade de 2020 a taxa começa a se recuperar. Entretanto, no dado mais recente (trimestre móvel de setembro-outubro-novembro), ela ainda está bem abaixo do valor pré-pandemia.
 
Observação: cada ponto no gráfico indica um trimestre móvel. O dado mais recente diz respeito ao período setembro-outubro-novembro de 2020; o anterior ao período agosto-setembro-outubro, e assim por diante.
 
Fonte dos dados
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, IBGE. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/17270-pnad-continua.html?=&t=o-que-e


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