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														Quando o governo de um país gasta mais do que arrecada, ele registra um déficit. Essa diferença é normalmente financiada com emissão de títulos da dívida pública. O governo da Argentina, entretanto, tem uma dificuldade enorme em encontrar credores dispostos a lhe emprestar recursos, reflexo de um histórico de calotes e má gestão das contas públicas. E acaba se financiando de outra forma: por meio da emissão de dinheiro.

Isso tem como consequência uma inflação alta. Já há algum tempo a inflação argentina é mais elevada que 20% ao ano, alcançando picos na casa dos 50%. Neste ano, as projeções indicam que ela deve terminar próximo dos 70%, uma das altas do mundo.

No gráfico abaixo, mostramos como a inflação está associada à taxa de crescimento do estoque de moeda na Argentina. Os dados são anuais e cobrem o período entre 1991 e 2021. A inflação é medida pelo deflator do PIB, e o estoque de moeda é dado pela base monetária – isto é, o agregado monetário controlado diretamente pelo Banco Central, que compreende cédulas e moedas metálicas. Para esta última variável, o crescimento é calculado comparando o valor de dezembro em dado ano contra o do dezembro do ano anterior.



Apesar de a relação não ser perfeita, note que as duas variáveis tendem a andar juntas. O grau de associação das duas variáveis nos dados pode ser representado pelo coeficiente de correlação. Quanto mais próximo de 1, mais as variáveis tendem a andar juntas, na mesma direção. No caso, o coeficiente de correlação entre inflação e crescimento do estoque de moeda é de 0,77.


Fonte dos dados

Banco Central de La República Argentina. Base Monetária, pesos
Banco Mundial. Inflação (Deflator do PIB), % ao ano

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Argentina em crise | Economia está em Tudo #196

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A inflação argentina | Gráfico da semana

Quando o governo de um país gasta mais do que arrecada, ele registra um déficit. Essa diferença é normalmente financiada com emissão de títulos da dívida pública. O governo da Argentina, entretanto, tem uma dificuldade enorme em encontrar credores dispostos a lhe emprestar recursos, reflexo de um histórico de calotes e má gestão das contas públicas. E acaba se financiando de outra forma: por meio da emissão de dinheiro.

Isso tem como consequência uma inflação alta. Já há algum tempo a inflação argentina é mais elevada que 20% ao ano, alcançando picos na casa dos 50%. Neste ano, as projeções indicam que ela deve terminar próximo dos 70%, uma das altas do mundo.

No gráfico abaixo, mostramos como a inflação está associada à taxa de crescimento do estoque de moeda na Argentina. Os dados são anuais e cobrem o período entre 1991 e 2021. A inflação é medida pelo deflator do PIB, e o estoque de moeda é dado pela base monetária – isto é, o agregado monetário controlado diretamente pelo Banco Central, que compreende cédulas e moedas metálicas. Para esta última variável, o crescimento é calculado comparando o valor de dezembro em dado ano contra o do dezembro do ano anterior.



Apesar de a relação não ser perfeita, note que as duas variáveis tendem a andar juntas. O grau de associação das duas variáveis nos dados pode ser representado pelo coeficiente de correlação. Quanto mais próximo de 1, mais as variáveis tendem a andar juntas, na mesma direção. No caso, o coeficiente de correlação entre inflação e crescimento do estoque de moeda é de 0,77.


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Banco Mundial. Inflação (Deflator do PIB), % ao ano

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