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Se alguém perguntar qual a taxa de crescimento da Venezuela nos últimos 5 anos, uma resposta possível é a seguinte: “Sei lá, provavelmente negativa, afinal a situação está tão ruim por lá que a população está fugindo a pé para Roraima!”.

Não haveria como ser mais específico que isso. O governo venezuelano simplesmente parou de divulgar várias estatísticas sobre a sua economia.

Também por falta de estatísticas confiáveis não é possível afirmar com precisão quão ruim foi a situação na Argentina durante o governo da sra. Kirchner.



Governos de tendência autoritária que fracassam na economia têm esse hábito de fazer as estatísticas econômicas desaparecerem.

É preocupante então que, antes até de tomar posse, o presidente eleito Jair Bolsonaro tenha resmungado incoerentemente sobre a metodologia do cálculo da taxa de desemprego pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Em entrevista, ele disse que se trata se uma "farsa" - veja aqui.

Já é ruim que Bolsonaro não saiba como a taxa de desemprego é calculada. Mas é um erro comum entre leigos em economia, e podemos perdoá-lo.

Como a taxa de desemprego é calculada?

No Brasil, como em praticamente todos os países do mundo, desempregado é quem não tem e está procurando emprego. A taxa de desemprego é obtida dividindo-se o número de desempregados pela força de trabalho, que é composta por todos que têm emprego ou que não têm, mas estão procurando. Mas o aspecto pior das declarações do presidente eleito é ele demonstrar desconfiança da instituição de Estado que calcula a taxa de desemprego, o IBGE. Quem calcula as estatísticas econômicas deve ser neutro e protegido de qualquer pressão política, pois apenas informações corretas sobre a realidade vão ajudar governo e governados a tomar decisões corretas. Quando o presidente critica as estatísticas, está politizando uma função vital do funcionamento do Estado, o que sempre representa perigo.

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A taxa de desemprego no Brasil é uma farsa, como diz Bolsonaro?

Se alguém perguntar qual a taxa de crescimento da Venezuela nos últimos 5 anos, uma resposta possível é a seguinte: “Sei lá, provavelmente negativa, afinal a situação está tão ruim por lá que a população está fugindo a pé para Roraima!”. Não haveria como ser mais específico que isso. O governo venezuelano simplesmente parou de divulgar várias estatísticas sobre a sua economia. Também por falta de estatísticas confiáveis não é possível afirmar com precisão quão ruim foi a situação na Argentina durante o governo da sra. Kirchner. ? Governos de tendência autoritária que fracassam na economia têm esse hábito de fazer as estatísticas econômicas desaparecerem. É preocupante então que, antes até de tomar posse, o presidente eleito Jair Bolsonaro tenha resmungado incoerentemente sobre a metodologia do cálculo da taxa de desemprego pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Em entrevista, ele disse que se trata se uma "farsa" - veja aqui. Já é ruim que Bolsonaro não saiba como a taxa de desemprego é calculada. Mas é um erro comum entre leigos em economia, e podemos perdoá-lo. Como a taxa de desemprego é calculada? No Brasil, como em praticamente todos os países do mundo, desempregado é quem não tem e está procurando emprego. A taxa de desemprego é obtida dividindo-se o número de desempregados pela força de trabalho, que é composta por todos que têm emprego ou que não têm, mas estão procurando. Mas o aspecto pior das declarações do presidente eleito é ele demonstrar desconfiança da instituição de Estado que calcula a taxa de desemprego, o IBGE. Quem calcula as estatísticas econômicas deve ser neutro e protegido de qualquer pressão política, pois apenas informações corretas sobre a realidade vão ajudar governo e governados a tomar decisões corretas. Quando o presidente critica as estatísticas, está politizando uma função vital do funcionamento do Estado, o que sempre representa perigo. Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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