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														Este é o título de uma matéria publicada no dia 8 de janeiro
no site da Exame.

Não há nada de novo nesse artigo: uma breve busca no Google traz uma lista enorme de artigos parecidos, escritos recentemente, e que falam de empresas boas pagadoras de dividendos.

O que surpreende é a quantidade crescente de artigos sobre o tema. Em geral, os textos tratam os dividendos como uma fonte de renda extra, desconectada da variação do preço da ação. Listam, inclusive, o tal do dividend yield (a porcentagem que sai da razão entre o dividendo pago por ação e o preço da ação) como se fosse uma taxa de juros que o investidor colocará no seu bolso.

Isso é um erro. Quando a empresa paga um real em dividendos por ação, o valor da ação também cai na mesma proporção. É verdade que os dividendos entram em um bolso da calça, mas do outro sai o dinheiro que você perdeu com a queda do preço da ação!

Se fosse só um problema de em que bolso o dinheiro está... Mas não é. Como muitos investidores acabam pensando da mesma forma, a demanda por esses ativos aumenta, o que faz com que eles acabem pagando caro por essas ações. É assim que esses investidores perdem dinheiro.

É muito fácil montar um fluxo estável de recebimentos que não envolva dividendos. Basta vender uma fração das suas ações (e tomar cuidado com a corretagem!), e menos de 20 mil reais por mês para não pagar imposto de renda, assim como os dividendos que, por enquanto, são isentos do tributo. E não se preocupe: as suas ações não vão acabar. Com o tempo, as empresas que valorizam costumam te “dar” novas ações por meio de desdobramentos.

Assim como a matéria publicada no site da Exame, também fui repetitivo: este colunista já falou sobre empresas que pagam dividendos aqui. Aproveito para destacar que o artigo que mencionei nessa coluna (“The Dividend Disconnect”, de Samuel Hartzmark e David Solomon) acabou de ganhar o prêmio de melhor artigo do ano do prestigioso periódico acadêmico Journal of Finance . Trata-se, portanto, de um problema extremamente relevante e atual.

 



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As ações que pagam dividendos mais indicadas para janeiro

Este é o título de uma matéria publicada no dia 8 de janeiro no site da Exame.

Não há nada de novo nesse artigo: uma breve busca no Google traz uma lista enorme de artigos parecidos, escritos recentemente, e que falam de empresas boas pagadoras de dividendos.

O que surpreende é a quantidade crescente de artigos sobre o tema. Em geral, os textos tratam os dividendos como uma fonte de renda extra, desconectada da variação do preço da ação. Listam, inclusive, o tal do dividend yield (a porcentagem que sai da razão entre o dividendo pago por ação e o preço da ação) como se fosse uma taxa de juros que o investidor colocará no seu bolso.

Isso é um erro. Quando a empresa paga um real em dividendos por ação, o valor da ação também cai na mesma proporção. É verdade que os dividendos entram em um bolso da calça, mas do outro sai o dinheiro que você perdeu com a queda do preço da ação!

Se fosse só um problema de em que bolso o dinheiro está... Mas não é. Como muitos investidores acabam pensando da mesma forma, a demanda por esses ativos aumenta, o que faz com que eles acabem pagando caro por essas ações. É assim que esses investidores perdem dinheiro.

É muito fácil montar um fluxo estável de recebimentos que não envolva dividendos. Basta vender uma fração das suas ações (e tomar cuidado com a corretagem!), e menos de 20 mil reais por mês para não pagar imposto de renda, assim como os dividendos que, por enquanto, são isentos do tributo. E não se preocupe: as suas ações não vão acabar. Com o tempo, as empresas que valorizam costumam te “dar” novas ações por meio de desdobramentos.

Assim como a matéria publicada no site da Exame, também fui repetitivo: este colunista já falou sobre empresas que pagam dividendos aqui. Aproveito para destacar que o artigo que mencionei nessa coluna (“The Dividend Disconnect”, de Samuel Hartzmark e David Solomon) acabou de ganhar o prêmio de melhor artigo do ano do prestigioso periódico acadêmico Journal of Finance . Trata-se, portanto, de um problema extremamente relevante e atual.

 

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