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Quando estudamos preferências e escolhas do consumidor, frequentemente definimos os tais dos bens substitutos e bens complementares. Como o próprio nome já sugere, dois produtos são complementares se tendemos a consumi-los conjuntamente. Para muita gente, por exemplo, dificilmente o café vai sem açúcar ou adoçante. Nesse caso, café e açúcar (ou adoçante, a depender do freguês) são complementares. Por outro lado, suco da laranja e de uva tendem a ser substitutos: quando um fica mais caro, tendemos a optar pelo outro.

Quando falamos de vestuário, há complementaridades muito claras. Talvez a mais extrema seja a dos pés de sapato. Não dá para ter só o pé esquerdo ou o direito. Temos que consumir os dois juntos. Não é à toa que eles são vendidos em conjunto.

Nesse ramo, há outros casos em que a complementaridade é bem evidente, ainda que não tão extrema como no caso dos calçados. Afinal a roupa precisa combinar. Muita gente usa roupa social para trabalhar ou participar de eventos mais formais. Mas, para tanto, temos que comprar camisa, calça e paletó, entre outros, todos sociais.

Até nisso a pandemia está mexendo. Uma reportagem recente da Folha de S. Paulo junto a executivos do setor indica que houve um aumento da demanda pela parte superior da roupa social. Afinal, com o teletrabalho disseminado, as pessoas só precisam usar a vestimenta formal da cintura para cima. Assim, a demanda por camisas é maior do que a demanda por calças sociais.

Aquela tradicional complementaridade entre a parte de cima e parte de baixo da vestimenta não parece mais tão forte depois que o coronavírus apareceu.


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Camisa social e bermuda na época do coronavírus

Quando estudamos preferências e escolhas do consumidor, frequentemente definimos os tais dos bens substitutos e bens complementares. Como o próprio nome já sugere, dois produtos são complementares se tendemos a consumi-los conjuntamente. Para muita gente, por exemplo, dificilmente o café vai sem açúcar ou adoçante. Nesse caso, café e açúcar (ou adoçante, a depender do freguês) são complementares. Por outro lado, suco da laranja e de uva tendem a ser substitutos: quando um fica mais caro, tendemos a optar pelo outro.

Quando falamos de vestuário, há complementaridades muito claras. Talvez a mais extrema seja a dos pés de sapato. Não dá para ter só o pé esquerdo ou o direito. Temos que consumir os dois juntos. Não é à toa que eles são vendidos em conjunto.

Nesse ramo, há outros casos em que a complementaridade é bem evidente, ainda que não tão extrema como no caso dos calçados. Afinal a roupa precisa combinar. Muita gente usa roupa social para trabalhar ou participar de eventos mais formais. Mas, para tanto, temos que comprar camisa, calça e paletó, entre outros, todos sociais.

Até nisso a pandemia está mexendo. Uma reportagem recente da Folha de S. Paulo junto a executivos do setor indica que houve um aumento da demanda pela parte superior da roupa social. Afinal, com o teletrabalho disseminado, as pessoas só precisam usar a vestimenta formal da cintura para cima. Assim, a demanda por camisas é maior do que a demanda por calças sociais.

Aquela tradicional complementaridade entre a parte de cima e parte de baixo da vestimenta não parece mais tão forte depois que o coronavírus apareceu.


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