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																					A pandemia e o distanciamento social geraram uma mudança no comportamento dos consumidores, no sentido de diminuírem compras de itens que envolvam interações pessoais mais próximas.

Isso criou um problema para os índices de inflação e de custo de vida. Um índice de inflação baseia-se em uma cesta de um consumidor representativo, em que os mais diversos itens têm pesos diferentes. Esses pesos dependem da participação de cada um dos produtos ou serviços no orçamento deste consumidor.

Em geral, os pesos são determinados por pesquisas de orçamentos domiciliares, em que se apura quanto os consumidores gastam em cada produto. Essas pesquisas não são realizadas o tempo todo. No Brasil, por exemplo, elas ocorrem mais ou menos a cada 10 anos. Dessa forma, os pesos são mantidos constantes, até que uma nova pesquisa seja realizada.

Tudo isso funciona bem se os hábitos de consumo não mudam muito. Mas foi justamente aí que a pandemia mexeu. Diante disso, algumas instituições que computam tais índices passaram a fazer pesquisas com consumidores mais frequentemente, como no caso dos Estados Unidos.

Dá para ter uma ideia do impacto da pandemia quando focamos nos gastos em alimentação. Confira no gráfico abaixo, que mostra a divisão entre alimentação no domicílio e fora do domicílio.

Este último item foi particularmente afetado pelo distanciamento social, já que envolve gastos em restaurantes, bares, lanchonetes etc. Sua participação caiu de 43,1% para 32,5% entre 2019 e 2020.

Em 2021, quando as restrições passaram a ser aliviadas, notamos uma recuperação da parte referente a alimentação fora do domicílio, mas ainda não o suficiente para recuperar o nível original.

A fonte dos dados do gráfico é o BLS - Bureau of Labor Statistics



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Como a pandemia e a recuperação afetaram os gastos com alimentação? | Gráfico da Semana

A pandemia e o distanciamento social geraram uma mudança no comportamento dos consumidores, no sentido de diminuírem compras de itens que envolvam interações pessoais mais próximas.

Isso criou um problema para os índices de inflação e de custo de vida. Um índice de inflação baseia-se em uma cesta de um consumidor representativo, em que os mais diversos itens têm pesos diferentes. Esses pesos dependem da participação de cada um dos produtos ou serviços no orçamento deste consumidor.

Em geral, os pesos são determinados por pesquisas de orçamentos domiciliares, em que se apura quanto os consumidores gastam em cada produto. Essas pesquisas não são realizadas o tempo todo. No Brasil, por exemplo, elas ocorrem mais ou menos a cada 10 anos. Dessa forma, os pesos são mantidos constantes, até que uma nova pesquisa seja realizada.

Tudo isso funciona bem se os hábitos de consumo não mudam muito. Mas foi justamente aí que a pandemia mexeu. Diante disso, algumas instituições que computam tais índices passaram a fazer pesquisas com consumidores mais frequentemente, como no caso dos Estados Unidos.

Dá para ter uma ideia do impacto da pandemia quando focamos nos gastos em alimentação. Confira no gráfico abaixo, que mostra a divisão entre alimentação no domicílio e fora do domicílio.

Este último item foi particularmente afetado pelo distanciamento social, já que envolve gastos em restaurantes, bares, lanchonetes etc. Sua participação caiu de 43,1% para 32,5% entre 2019 e 2020.

Em 2021, quando as restrições passaram a ser aliviadas, notamos uma recuperação da parte referente a alimentação fora do domicílio, mas ainda não o suficiente para recuperar o nível original.

A fonte dos dados do gráfico é o BLS - Bureau of Labor Statistics



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