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A Bolsa não é lugar para principiantes especularem. Já falamos sobre isso diversas vezes, como por exemplo aqui. As pessoas devem investir parte do seu dinheiro em ações, mas pensando sempre no longo prazo e diversificando muito bem.
Para variar um pouco, hoje vou falar sobre um grupo diferente de investidores: os short-sellers.
Os short-sellers são profissionais que vendem ações a descoberto, um tipo de operação um pouco diferente de uma venda comum. Na venda a descoberto, o investidor precisa emprestar por um tempo as ações que pretende vender. Assim, ele consegue vender uma ação que não possui e ainda operar alavancado.
A literatura acadêmica mostra que a atividade dos short-sellers ajuda a prever futuros retornos negativos. Este artigo, por exemplo, argumenta que, na verdade, esse é o melhor previsor  sobre retornos futuros.
Uma variável que resume a atividade dos short-sellers é o “short-interest”: a quantidade ações vendidas a descoberto dividida pelo total de ações em circulação. Quanto maior o short-interest, maior a probabilidade de uma queda nos preços nos dias e semanas seguintes.
Será que os short-sellers se anteciparam ao coronavírus? Parece que não... O gráfico abaixo mostra o fechamento do Ibovespa e o short-interest agregado da Bolsa brasileira. A primeira queda do Ibovespa, que aconteceu no dia 27 de fevereiro, não foi precedida por um aumento do short-interest. Se até os short-sellers, que são investidores profissionais com comprovado histórico de acertos, não foram capazes de prever o início desta crise, imagine então o investidor principiante especulando no computador de sua casa...

Por isso, não caia nas fórmulas de investimento do tipo “do um ao milhão” propagadas pelos gurus da internet. Invista pensando sempre no longo prazo e diversificando muito bem.


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Coronavírus: imprevisível até para os short-sellers


A Bolsa não é lugar para principiantes especularem. Já falamos sobre isso diversas vezes, como por exemplo aqui. As pessoas devem investir parte do seu dinheiro em ações, mas pensando sempre no longo prazo e diversificando muito bem.
Para variar um pouco, hoje vou falar sobre um grupo diferente de investidores: os short-sellers.
Os short-sellers são profissionais que vendem ações a descoberto, um tipo de operação um pouco diferente de uma venda comum. Na venda a descoberto, o investidor precisa emprestar por um tempo as ações que pretende vender. Assim, ele consegue vender uma ação que não possui e ainda operar alavancado.
A literatura acadêmica mostra que a atividade dos short-sellers ajuda a prever futuros retornos negativos. Este artigo, por exemplo, argumenta que, na verdade, esse é o melhor previsor  sobre retornos futuros.
Uma variável que resume a atividade dos short-sellers é o “short-interest”: a quantidade ações vendidas a descoberto dividida pelo total de ações em circulação. Quanto maior o short-interest, maior a probabilidade de uma queda nos preços nos dias e semanas seguintes.
Será que os short-sellers se anteciparam ao coronavírus? Parece que não... O gráfico abaixo mostra o fechamento do Ibovespa e o short-interest agregado da Bolsa brasileira. A primeira queda do Ibovespa, que aconteceu no dia 27 de fevereiro, não foi precedida por um aumento do short-interest. Se até os short-sellers, que são investidores profissionais com comprovado histórico de acertos, não foram capazes de prever o início desta crise, imagine então o investidor principiante especulando no computador de sua casa...

Por isso, não caia nas fórmulas de investimento do tipo “do um ao milhão” propagadas pelos gurus da internet. Invista pensando sempre no longo prazo e diversificando muito bem.


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