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Entre 2012 e 2014 o governo brasileiro não deu muita bola para a inflação.  Em 2015 veio um baita choque de preços administrados (supernecessário, não entendam errado) e ela explodiu para 10%. Muita gente diz foi tudo culpa dessa alta de preços administrados e que, portanto, não precisaríamos nos preocupar. Nonada.

Pensem assim, leitores queridos: suponham que o governo não tivesse cometido o equívoco de congelar preços nos três anos anteriores a 2015. A inflação daqueles anos, sem disfarce, teria sido bem mais alta, em vez de ficar por volta de 6%, algo pouco acima de 7%. Teria rompido o teto da meta estipulada! O Banco Central deveria (em tese) ter agido com firmeza para trazê-la para baixo.

O que ocorreu: deram remédio para baixar a febre, mas não trataram a infecção, torcendo por seu recuo sem uso de antibióticos. Mas o problema, infelizmente, não desaparece só com reza. Pior, ele se agrava. Mais ainda: como na maioria dos casos de doença, fica muito mais difícil de eliminá-lo depois de negligenciá-lo por um tempo. A dose do remédio precisa ser cavalar.

O PIB brasileiro parou em 2014 e caiu fortemente em 2015 e 2016. Algo nunca antes visto na história das Repúblicas -- velhas e novas. E a inflação seguiu alta, só começando a regredir nesse ano de 2017 de nosso senhor. A inflação, como uma infecção das brabas, ficou resistente (inercial). Foi necessária uma brutal recessão para fazê-la cair.

Se nunca tivéssemos largado mão do seu controle, o que teria acontecido, provavelmente? Ela já teria começado a declinar muito antes e a taxa de juro do Banco Central já poderia estar bem mais baixa.

A única coisa que anima é: estamos voltando à normalidade no que se refere à inflação (depois de muito sacrifício). Por isso, caro leitor, na hora em que você escutar o brado heterodoxo de Nova Matriz Macroeconômica, grite: “No pasarán!”

 

Inflacao

A cura da inflação

Entre 2012 e 2014 o governo brasileiro não deu muita bola para a inflação.  Em 2015 veio um baita choque de preços administrados (supernecessário, não entendam errado) e ela explodiu para 10%. Muita gente diz foi tudo culpa dessa alta de preços administrados e que, portanto, não precisaríamos nos preocupar. Nonada. Pensem assim, leitores queridos: suponham que o governo não tivesse cometido o equívoco de congelar preços nos três anos anteriores a 2015. A inflação daqueles anos, sem disfarce, teria sido bem mais alta, em vez de ficar por volta de 6%, algo pouco acima de 7%. Teria rompido o teto da meta estipulada! O Banco Central deveria (em tese) ter agido com firmeza para trazê-la para baixo. O que ocorreu: deram remédio para baixar a febre, mas não trataram a infecção, torcendo por seu recuo sem uso de antibióticos. Mas o problema, infelizmente, não desaparece só com reza. Pior, ele se agrava. Mais ainda: como na maioria dos casos de doença, fica muito mais difícil de eliminá-lo depois de negligenciá-lo por um tempo. A dose do remédio precisa ser cavalar. O PIB brasileiro parou em 2014 e caiu fortemente em 2015 e 2016. Algo nunca antes visto na história das Repúblicas -- velhas e novas. E a inflação seguiu alta, só começando a regredir nesse ano de 2017 de nosso senhor. A inflação, como uma infecção das brabas, ficou resistente (inercial). Foi necessária uma brutal recessão para fazê-la cair. Se nunca tivéssemos largado mão do seu controle, o que teria acontecido, provavelmente? Ela já teria começado a declinar muito antes e a taxa de juro do Banco Central já poderia estar bem mais baixa. A única coisa que anima é: estamos voltando à normalidade no que se refere à inflação (depois de muito sacrifício). Por isso, caro leitor, na hora em que você escutar o brado heterodoxo de Nova Matriz Macroeconômica, grite: “No pasarán!”   Inflacao
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