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Uma das principais missões do Banco Central é manter a estabilidade de preços. No caso brasileiro, ele ajusta suas ações de política monetária de modo a cumprir a meta de inflação. Para este ano, a meta é de 3,75%, com um intervalo de tolerância de 1,5% para cima e para baixo.

O Banco Central monitora as expectativas de inflação junto a instituições do mercado financeiro e consultorias econômicas, por meio da chamada Pesquisa Focus. O gráfico abaixo mostra como essas expectativas (para o fim de 2021) evoluíram ao longo do ano. Os dados são diários e cobrem o período de 4 de janeiro a 2 de julho. Para efeito de comparação, exibimos também a meta de inflação e o intervalo de tolerância.

Notamos essas expectativas se ajustando para cima ao longo do ano, refletindo os próprios dados de inflação mensal que são divulgados periodicamente – e que vêm revelando uma inflação alta e persistente. Nos últimos meses, as expectativas já ultrapassaram os 6%, e estão acima do limite superior do intervalo da meta de inflação. Ou seja, espera-se que o Banco Central não cumprirá a meta no fim do ano.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em meados de junho, o Banco Central indicou que poderia apertar o passo nos aumentos de juros, caso as expectativas não cedam. Esse cenário é cada vez mais provável.
 
Fonte dos dados
Expectativa mediana* de inflação (IPCA) para o final de 2021. 4/1 a 2/7/2021. Sistema de Expectativas de Mercado, Banco Central. Disponível em: https://www3.bcb.gov.br/expectativas/publico/?wicket:interface=:0:5:::
 
* Em uma série de dados, a mediana é o valor que fica exatamente no meio – isto é, metade das observações é menor que ela, e metade é maior. Leia mais aqui: https://porque.com.br/cards/mediana

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Expectativas de inflação | Gráfico da Semana

Uma das principais missões do Banco Central é manter a estabilidade de preços. No caso brasileiro, ele ajusta suas ações de política monetária de modo a cumprir a meta de inflação. Para este ano, a meta é de 3,75%, com um intervalo de tolerância de 1,5% para cima e para baixo.

O Banco Central monitora as expectativas de inflação junto a instituições do mercado financeiro e consultorias econômicas, por meio da chamada Pesquisa Focus. O gráfico abaixo mostra como essas expectativas (para o fim de 2021) evoluíram ao longo do ano. Os dados são diários e cobrem o período de 4 de janeiro a 2 de julho. Para efeito de comparação, exibimos também a meta de inflação e o intervalo de tolerância.

Notamos essas expectativas se ajustando para cima ao longo do ano, refletindo os próprios dados de inflação mensal que são divulgados periodicamente – e que vêm revelando uma inflação alta e persistente. Nos últimos meses, as expectativas já ultrapassaram os 6%, e estão acima do limite superior do intervalo da meta de inflação. Ou seja, espera-se que o Banco Central não cumprirá a meta no fim do ano.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em meados de junho, o Banco Central indicou que poderia apertar o passo nos aumentos de juros, caso as expectativas não cedam. Esse cenário é cada vez mais provável.
 
Fonte dos dados
Expectativa mediana* de inflação (IPCA) para o final de 2021. 4/1 a 2/7/2021. Sistema de Expectativas de Mercado, Banco Central. Disponível em: https://www3.bcb.gov.br/expectativas/publico/?wicket:interface=:0:5:::
 
* Em uma série de dados, a mediana é o valor que fica exatamente no meio – isto é, metade das observações é menor que ela, e metade é maior. Leia mais aqui: https://porque.com.br/cards/mediana

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