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Precisamos de mais dados para avaliarmos os impactos da redução da velocidade dos carros em diversas vias da cidade de São Paulo. Mas alguma evidência já há. E ela reforça a percepção de muitos: a mudança foi para melhor.

Quando são divulgadas estatísticas sobre o menor número de mortes no pós-lei, duas críticas (corretas!) aparecem.

Primeiro, dizem que não podemos comparar meses incomparáveis. Seria o famoso caso dos alhos e bugalhos. Por exemplo, ocorrem menos mortes em fevereiro, em geral, porque há menos carros circulando no mês.

Segundo, há quem defenda que, embora anunciada com pompa e circunstância, a grande explicação para a queda de mortes no trânsito paulistano estaria na recessão econômica.

Esses dois são argumentos são relativamente fáceis de serem contornados.

No primeiro caso, basta usar dados de janeiro a junho de 2015 (antes da redução de velocidade) e compará-los com janeiro a junho de 2016 (depois).

Quanto à tese da crise diminuindo congestionamentos, pode ser minimizada. Basta usarmos na comparação resultados de duas unidades cujos dados permitam comparação razoável.

Por exemplo, comparar a capital paulista com cidades interioranas não urbanizadas não tem cabimento. Os impactos de uma recessão são diferenciados nessas regiões.

A solução? No gráfico abaixo.

redução velocidade mortes transito sp

Ele compara a queda de mortes na capital com a queda em cidades de características urbanas similares: Guarulhos e Campinas.

Não parece um bom parâmetro?

Fato: as mortes caíram no trânsito de São Paulo. Por quê? Redução de velocidade ou crise?

Precisamos de mais dados para avaliarmos os impactos da redução da velocidade dos carros em diversas vias da cidade de São Paulo. Mas alguma evidência já há. E ela reforça a percepção de muitos: a mudança foi para melhor. Quando são divulgadas estatísticas sobre o menor número de mortes no pós-lei, duas críticas (corretas!) aparecem. Primeiro, dizem que não podemos comparar meses incomparáveis. Seria o famoso caso dos alhos e bugalhos. Por exemplo, ocorrem menos mortes em fevereiro, em geral, porque há menos carros circulando no mês. Segundo, há quem defenda que, embora anunciada com pompa e circunstância, a grande explicação para a queda de mortes no trânsito paulistano estaria na recessão econômica. Esses dois são argumentos são relativamente fáceis de serem contornados. No primeiro caso, basta usar dados de janeiro a junho de 2015 (antes da redução de velocidade) e compará-los com janeiro a junho de 2016 (depois). Quanto à tese da crise diminuindo congestionamentos, pode ser minimizada. Basta usarmos na comparação resultados de duas unidades cujos dados permitam comparação razoável. Por exemplo, comparar a capital paulista com cidades interioranas não urbanizadas não tem cabimento. Os impactos de uma recessão são diferenciados nessas regiões. A solução? No gráfico abaixo. redução velocidade mortes transito sp Ele compara a queda de mortes na capital com a queda em cidades de características urbanas similares: Guarulhos e Campinas. Não parece um bom parâmetro?
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