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Durante a semana, o governo federal cogitou atrasar o pagamento de precatórios para financiar o novo programa social Renda Cidadã. Ainda que o objetivo seja nobre, a ideia é péssima.

Precatórios são resultado de processos judiciais que o governo perdeu, o que significa que o Estado precisa indenizar a outra parte. Se o governo deixa de honrar essas obrigações, manda um recado para outros credores que pode fazer o mesmo com outros tipos de dívida.

Em resposta, alguns credores podem julgar que é muito arriscado emprestar para o governo brasileiro, e preferir nem sequer colocar o dinheiro em títulos da nossa dívida pública. Outros podem começar a demandar juros maiores para compensar esse risco.

Fica cada vez mais custoso manter uma dívida que, neste momento, é bem elevada. E o governo não pode simplesmente não tomar emprestado, pois já gasta bem mais do que arrecada.

No fim das contas, isso pode elevar substancialmente o dinheiro que o governo precisa transferir para os credores da dívida pública. Isso parece uma política social razoável?


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Financiar política social atrasando precatórios: por que essa é uma péssima ideia?

Durante a semana, o governo federal cogitou atrasar o pagamento de precatórios para financiar o novo programa social Renda Cidadã. Ainda que o objetivo seja nobre, a ideia é péssima.

Precatórios são resultado de processos judiciais que o governo perdeu, o que significa que o Estado precisa indenizar a outra parte. Se o governo deixa de honrar essas obrigações, manda um recado para outros credores que pode fazer o mesmo com outros tipos de dívida.

Em resposta, alguns credores podem julgar que é muito arriscado emprestar para o governo brasileiro, e preferir nem sequer colocar o dinheiro em títulos da nossa dívida pública. Outros podem começar a demandar juros maiores para compensar esse risco.

Fica cada vez mais custoso manter uma dívida que, neste momento, é bem elevada. E o governo não pode simplesmente não tomar emprestado, pois já gasta bem mais do que arrecada.

No fim das contas, isso pode elevar substancialmente o dinheiro que o governo precisa transferir para os credores da dívida pública. Isso parece uma política social razoável?


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