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														A China é o país que mais libera gases de efeito estufa do mundo. Ela foi responsável, em 2018, por cerca de 25% da emissão mundial.

Quase metade dessas emissões está associada a geração de energia (42%) – os setores de manufatura e construção, processos industriais e transportes respectivamente completam a liderança.

No gráfico abaixo, observamos que a magnitude das emissões chinesas no setor de energia está intimamente relacionada à dependência da geração de energia a partir de usinas termelétricas movidas a carvão, recurso abundante no país.

Diferentemente do Brasil, cuja matriz energética provém em grande parte de fontes renováveis, cerca de 60% da produção de energia primária da China é proveniente do carvão. 


A dependência de combustíveis fósseis e, em particular, do carvão para a geração de energia do país representa um entrave à transição chinesa para uma economia carbono neutra. Apesar disso, a China tem tomado medidas para reduzir a intensidade das emissões de carbono desse setor.

Do ponto de vista prático, a China tem investido na transição para uma matriz energética mais limpa. Em 2020, foi o país que mais investiu na expansão da energia renovável, além de ter sido responsável por metade da capacidade total instalada.

Esse investimento maciço levou a China a uma posição de liderança na indústria de energia renovável. Cerca de 30% das turbinas de geração eólica e 70% dos painéis solares do mundo são produzidos naquele país.

O grande motor das políticas chinesas em direção à neutralidade de carbono parece se relacionar a uma percepção de que o investimento no combate às mudanças climáticas pode produzir bons retornos econômicos e políticos no futuro.

Um exemplo dessa aposta estratégica são justamente os esforços chineses no desenvolvimento tecnológico e na produção da energia solar e eólica. Com isso, o país se coloca como um ator essencial nas cadeias de valores que utilizam essas tecnologias.

Outra estratégia chinesa é expandir sua capacidade de geração de energia por usinas nucleares. Espera-se que, entre 2018 e 2030, a capacidade de geração de energia nuclear triplique no país.

Esse estímulo em direção à energia nuclear foi intensificado desde o início da Guerra na Ucrânia, uma vez que o conflito gerou uma série de incertezas no setor energético de diversos países. 

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Matriz energética chinesa: uma breve análise | Gráfico

A China é o país que mais libera gases de efeito estufa do mundo. Ela foi responsável, em 2018, por cerca de 25% da emissão mundial.

Quase metade dessas emissões está associada a geração de energia (42%) – os setores de manufatura e construção, processos industriais e transportes respectivamente completam a liderança.

No gráfico abaixo, observamos que a magnitude das emissões chinesas no setor de energia está intimamente relacionada à dependência da geração de energia a partir de usinas termelétricas movidas a carvão, recurso abundante no país.

Diferentemente do Brasil, cuja matriz energética provém em grande parte de fontes renováveis, cerca de 60% da produção de energia primária da China é proveniente do carvão. 


A dependência de combustíveis fósseis e, em particular, do carvão para a geração de energia do país representa um entrave à transição chinesa para uma economia carbono neutra. Apesar disso, a China tem tomado medidas para reduzir a intensidade das emissões de carbono desse setor.

Do ponto de vista prático, a China tem investido na transição para uma matriz energética mais limpa. Em 2020, foi o país que mais investiu na expansão da energia renovável, além de ter sido responsável por metade da capacidade total instalada.

Esse investimento maciço levou a China a uma posição de liderança na indústria de energia renovável. Cerca de 30% das turbinas de geração eólica e 70% dos painéis solares do mundo são produzidos naquele país.

O grande motor das políticas chinesas em direção à neutralidade de carbono parece se relacionar a uma percepção de que o investimento no combate às mudanças climáticas pode produzir bons retornos econômicos e políticos no futuro.

Um exemplo dessa aposta estratégica são justamente os esforços chineses no desenvolvimento tecnológico e na produção da energia solar e eólica. Com isso, o país se coloca como um ator essencial nas cadeias de valores que utilizam essas tecnologias.

Outra estratégia chinesa é expandir sua capacidade de geração de energia por usinas nucleares. Espera-se que, entre 2018 e 2030, a capacidade de geração de energia nuclear triplique no país.

Esse estímulo em direção à energia nuclear foi intensificado desde o início da Guerra na Ucrânia, uma vez que o conflito gerou uma série de incertezas no setor energético de diversos países. 

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