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O senhor Ricardo Barros, ministro interino da Saúde, tirou esta de sua caixola: de acordo com ele, os homens vão menos ao médico porque trabalham mais que as mulheres e, por isso, tem menos tempo que elas para cuidar da saúde.

Até a filha puxou a orelha dele.

A informação, mais uma vez, é mentirosa. Como mostra esta matéria aqui, da revista Época, “não se trata de opinião ou sentimento, é dado estatisticamente comprovado pelo IBGE.”

Em 2004, somados os tempos de dedicação no trabalho doméstico e nos respectivos empregos, as mulheres trabalhavam, na média, 4 horas a mais que os homens no Brasil. Passados dez anos, em 2014, essa diferença subiu para 5 horas a mais de suor gasto pelas mulheres em relação aos homens.

Se a turma da comunicação do Ministério da Saúde puder dar um toque nele, agradecemos.

Retomaremos o assunto em breve.

Por ora, aguardamos, do ministro, medidas efetivas na área que comanda. Em vez de dizer qualquer coisa sem propósito, sua gestão faria mais pelo Brasil se justificasse, com alguma eficiência na saúde pública, cada centavo de imposto que pagamos.

"Mulheres trabalham menos que os homens", que papo é esse?

O senhor Ricardo Barros, ministro interino da Saúde, tirou esta de sua caixola: de acordo com ele, os homens vão menos ao médico porque trabalham mais que as mulheres e, por isso, tem menos tempo que elas para cuidar da saúde.

Até a filha puxou a orelha dele.

A informação, mais uma vez, é mentirosa. Como mostra esta matéria aqui, da revista Época, “não se trata de opinião ou sentimento, é dado estatisticamente comprovado pelo IBGE.”

Em 2004, somados os tempos de dedicação no trabalho doméstico e nos respectivos empregos, as mulheres trabalhavam, na média, 4 horas a mais que os homens no Brasil. Passados dez anos, em 2014, essa diferença subiu para 5 horas a mais de suor gasto pelas mulheres em relação aos homens.

Se a turma da comunicação do Ministério da Saúde puder dar um toque nele, agradecemos.

Retomaremos o assunto em breve.

Por ora, aguardamos, do ministro, medidas efetivas na área que comanda. Em vez de dizer qualquer coisa sem propósito, sua gestão faria mais pelo Brasil se justificasse, com alguma eficiência na saúde pública, cada centavo de imposto que pagamos.
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