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Conforme divulgou o IBGE nesta sexta, 30, a economia brasileira cresceu no terceiro trimestre deste ano 0,8% em relação ao trimestre anterior. É um crescimento fortucho do PIB, dá quase 3,5% se “multiplicado por 4”. Diga-se: não surpreendeu ninguém. Analistas que olham dados de diversos setores da atividade econômica minuciosamente, semana a semana, já previam esse número.

Mais importante: um trimestre só, como a andorinha solitária, não faz verão. Num período de 12 meses, começando no terceiro trimestre de 2017, a expansão é de pífios 1,3%. Isso, é bom lembrar, em cima de uma base fraca, criada pela monstruosa recessão entre 2015 e 2016.

O gráfico a seguir mostra a evolução do PIB real, isto é, já descontada a inflação no período. Como se pode ver, o fundo do poço foi tocado ali no fim de 2016, e, desde então, é subida após subida.



A recuperação é lenta? Sim, mas está acontecendo.

A “boa” notícia é que conseguimos alcançar o patamar de 2012 agora nesse fim de 2018. Mas note: o PIB relevante para o bem-estar da população é o PIB por habitante (renda per capita), e esse ainda se encontra abaixo do seu valor e 2012, pelo simples fato de que a população de lá para cá cresceu alguns pontos percentuais.

O que está por trás dessa recuperação? Três coisas: (1) um cenário internacional nada mau; (2) o abandono da chamada Nova Matriz Econômica (conjunto de políticas econômicas bem resumido no slogan  “senta a púa para crescer na marra”, da época do ministro Nelson Barbosa); e uma política monetária que levou o juro ao seu menor patamar dos últimos 25 anos.

Daqui para frente, para onde vamos?

A recuperação cíclica, ajudada por diversos ventos, deve continuar. A que velocidade? Esse é o X da questão, para a qual existe uma resposta simples, que vem novamente em forma de pergunta: conseguirá o governo Bolsonaro aprovar as reformas necessárias e urgentes (a principal sendo a da Previdência) ao longo de 2019? A conferir.

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Nova alta do PIB: o pior já passou?

? Conforme divulgou o IBGE nesta sexta, 30, a economia brasileira cresceu no terceiro trimestre deste ano 0,8% em relação ao trimestre anterior. É um crescimento fortucho do PIB, dá quase 3,5% se “multiplicado por 4”. Diga-se: não surpreendeu ninguém. Analistas que olham dados de diversos setores da atividade econômica minuciosamente, semana a semana, já previam esse número. Mais importante: um trimestre só, como a andorinha solitária, não faz verão. Num período de 12 meses, começando no terceiro trimestre de 2017, a expansão é de pífios 1,3%. Isso, é bom lembrar, em cima de uma base fraca, criada pela monstruosa recessão entre 2015 e 2016. O gráfico a seguir mostra a evolução do PIB real, isto é, já descontada a inflação no período. Como se pode ver, o fundo do poço foi tocado ali no fim de 2016, e, desde então, é subida após subida. A recuperação é lenta? Sim, mas está acontecendo. A “boa” notícia é que conseguimos alcançar o patamar de 2012 agora nesse fim de 2018. Mas note: o PIB relevante para o bem-estar da população é o PIB por habitante (renda per capita), e esse ainda se encontra abaixo do seu valor e 2012, pelo simples fato de que a população de lá para cá cresceu alguns pontos percentuais. O que está por trás dessa recuperação? Três coisas: (1) um cenário internacional nada mau; (2) o abandono da chamada Nova Matriz Econômica (conjunto de políticas econômicas bem resumido no slogan  “senta a púa para crescer na marra”, da época do ministro Nelson Barbosa); e uma política monetária que levou o juro ao seu menor patamar dos últimos 25 anos. Daqui para frente, para onde vamos? A recuperação cíclica, ajudada por diversos ventos, deve continuar. A que velocidade? Esse é o X da questão, para a qual existe uma resposta simples, que vem novamente em forma de pergunta: conseguirá o governo Bolsonaro aprovar as reformas necessárias e urgentes (a principal sendo a da Previdência) ao longo de 2019? A conferir. Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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