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														Reduções de impostos são poderosas para aumentar vendas, especialmente quando realizadas de maneira temporária. Isso porque as pessoas se antecipam para aproveitar os preços mais baixos naquela janela temporal específica. Foi o que aconteceu com o setor automobilístico no Brasil. Nos meses de junho e julho deste ano, o governo federal implementou um programa que concedeu descontos tributários para o setor, com foco em veículos de até 120 mil reais.

Os preços caíram fortemente, a ponto de contribuir para a deflação observada em junho, não só pela redução nos carros novos, mas também nos usados. Afinal, com os novos mais baratos, as pessoas passam a buscar menos os usados, forçando quedas também em seus preços.

Dá para ter uma ideia do efeito em quantidade se olharmos para emplacamentos totais (automóveis e comerciais leves). O gráfico a seguir mostra o crescimento nessa variável em relação ao mesmo mês no ano anterior. Notamos um aumento substancial, principalmente em julho de 2023 – cerca de 27% em relação a julho de 2022. Com o fim dos descontos, o crescimento nos emplacamentos reduz bastante no mês de agosto. 


Esse crescimento em julho, entretanto, não foi tão espetacular assim, especialmente porque houve variações de magnitude similar – e até maiores, como em março de 2023 – em períodos em que não havia um programa governamental desse tipo em ação. 

Fonte dos dados

Fenabrave

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O desconto para a compra de veículos e o número de emplacamentos | Gráfico da semana

Reduções de impostos são poderosas para aumentar vendas, especialmente quando realizadas de maneira temporária. Isso porque as pessoas se antecipam para aproveitar os preços mais baixos naquela janela temporal específica. Foi o que aconteceu com o setor automobilístico no Brasil. Nos meses de junho e julho deste ano, o governo federal implementou um programa que concedeu descontos tributários para o setor, com foco em veículos de até 120 mil reais.

Os preços caíram fortemente, a ponto de contribuir para a deflação observada em junho, não só pela redução nos carros novos, mas também nos usados. Afinal, com os novos mais baratos, as pessoas passam a buscar menos os usados, forçando quedas também em seus preços.

Dá para ter uma ideia do efeito em quantidade se olharmos para emplacamentos totais (automóveis e comerciais leves). O gráfico a seguir mostra o crescimento nessa variável em relação ao mesmo mês no ano anterior. Notamos um aumento substancial, principalmente em julho de 2023 – cerca de 27% em relação a julho de 2022. Com o fim dos descontos, o crescimento nos emplacamentos reduz bastante no mês de agosto. 


Esse crescimento em julho, entretanto, não foi tão espetacular assim, especialmente porque houve variações de magnitude similar – e até maiores, como em março de 2023 – em períodos em que não havia um programa governamental desse tipo em ação. 

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