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Saíram dados importantes sobre o mercado de trabalho brasileiro. A PNAD contínua, uma pesquisa do IBGE, capta informações do período de fevereiro a abril de 2020 em sua versão mais recente. Já deveríamos observar um impacto forte no desemprego, como resultado da covid-19 e das medidas de contenção à pandemia.

Entretanto, a taxa de desemprego não variou muito. No período em questão, ela ficou em 12,6% . Comparando com o mesmo período do ano passado, foi uma alta de apenas 0,1 pontos percentuais. O problema é que a taxa de desemprego, apesar de útil, esconde informações relevantes sobre o mercado de trabalho.

Entram no cálculo do desemprego apenas pessoas que estavam ocupadas, ou que estavam desocupadas mas procuraram emprego nas últimas semanas. Esses dois contingentes compõem a chamada força de trabalho.

Se está muito difícil de achar emprego, muita gente simplesmente para de procurar. Esses indivíduos deixam de entrar na conta da taxa de desemprego, pois não estão mais na força de trabalho. E esse efeito aparece muito claramente nos últimos dados da PNAD contínua. Veja no gráfico abaixo, que mostra a taxa de participação na força de trabalho desde o início de 2012.

A taxa de participação considera todas as pessoas que estariam aptas a trabalhar – no Brasil, indivíduos com 14 anos ou mais. Desse universo, ela indica a fração de pessoas que fazem parte da força de trabalho. Se a taxa de participação é de 60%, por exemplo, então da população com 14 anos ou mais, 60% estão ocupados ou desocupados porém buscando trabalho.

Observe no gráfico o tombo que a taxa de participação toma na última PNAD contínua.


 
Observação: cada ponto no gráfico indica um trimestre móvel. O dado mais recente diz respeito ao período fevereiro-março-abril desse ano; o anterior ao período janeiro-fevereiro-março, e assim por diante.
 
Fonte dos dados
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, IBGE



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O mercado de trabalho na pandemia | Gráfico da Semana

Saíram dados importantes sobre o mercado de trabalho brasileiro. A PNAD contínua, uma pesquisa do IBGE, capta informações do período de fevereiro a abril de 2020 em sua versão mais recente. Já deveríamos observar um impacto forte no desemprego, como resultado da covid-19 e das medidas de contenção à pandemia.

Entretanto, a taxa de desemprego não variou muito. No período em questão, ela ficou em 12,6% . Comparando com o mesmo período do ano passado, foi uma alta de apenas 0,1 pontos percentuais. O problema é que a taxa de desemprego, apesar de útil, esconde informações relevantes sobre o mercado de trabalho.

Entram no cálculo do desemprego apenas pessoas que estavam ocupadas, ou que estavam desocupadas mas procuraram emprego nas últimas semanas. Esses dois contingentes compõem a chamada força de trabalho.

Se está muito difícil de achar emprego, muita gente simplesmente para de procurar. Esses indivíduos deixam de entrar na conta da taxa de desemprego, pois não estão mais na força de trabalho. E esse efeito aparece muito claramente nos últimos dados da PNAD contínua. Veja no gráfico abaixo, que mostra a taxa de participação na força de trabalho desde o início de 2012.

A taxa de participação considera todas as pessoas que estariam aptas a trabalhar – no Brasil, indivíduos com 14 anos ou mais. Desse universo, ela indica a fração de pessoas que fazem parte da força de trabalho. Se a taxa de participação é de 60%, por exemplo, então da população com 14 anos ou mais, 60% estão ocupados ou desocupados porém buscando trabalho.

Observe no gráfico o tombo que a taxa de participação toma na última PNAD contínua.


 
Observação: cada ponto no gráfico indica um trimestre móvel. O dado mais recente diz respeito ao período fevereiro-março-abril desse ano; o anterior ao período janeiro-fevereiro-março, e assim por diante.
 
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Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, IBGE



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