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Os preços das ações em um mercado líquido são muito informativos. Quando as expectativas dos investidores melhoram, os preços sobem rapidamente. Quando pioram, caem. Assim, para saber como as pessoas estão percebendo e reagindo aos acontecimentos, é legal olhar para os preços das ações.

Poxa, então podemos usar os preços das ações para estudar história? Lógico! Como os acontecimentos de cada época foram percebidos pelas pessoas? O mercado acionário pode ajudar a entender. Vou  dar um exemplo.

Nos livros de história, ou pelo menos nos do colégio, está escrito que a Primeira Guerra Mundial começou por causa do assassinato do príncipe-herdeiro do Império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, ocorrido em 28 de junho de 1914. Pelo menos foi assim que eu aprendi. E, durante muito tempo, fiquei imaginando que esse príncipe deveria ser um cara superimportante e que o seu assassinato foi um megaevento da época. Só que quando olhamos para o que aconteceu com o mercado acionário próximo à data do assassinato, vemos que não era nada disso! Como o mercado americano era o único com boa liquidez em 1914, vamos focar nele. Vejam só:



O gráfico mostra que depois do assassinato, as pessoas passaram quase um mês achando que nada demais tinha acontecido. Ou seja, esse Francisco não era ninguém superimportante! E seu assassinato, por si só, não teve nenhum significado! De fato, quando estudamos o negócio mais a fundo, ficamos sabendo que naquela época era bem comum reis e príncipes serem assassinados.  O que aconteceu, na verdade, foi que o assassinato provocou uma faisquinha num ambiente já cheio de fluido explosivo. O livro De volta do inferno (Companhia das Letras, 2016), do historiador inglês Ian Kershaw, conta bem a história. Provavelmente, sem o assassinato, uma grande guerra ocorreria do mesmo jeito.

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Olhar para as ações ajuda na hora de estudar história

Os preços das ações em um mercado líquido são muito informativos. Quando as expectativas dos investidores melhoram, os preços sobem rapidamente. Quando pioram, caem. Assim, para saber como as pessoas estão percebendo e reagindo aos acontecimentos, é legal olhar para os preços das ações. Poxa, então podemos usar os preços das ações para estudar história? Lógico! Como os acontecimentos de cada época foram percebidos pelas pessoas? O mercado acionário pode ajudar a entender. Vou  dar um exemplo. Nos livros de história, ou pelo menos nos do colégio, está escrito que a Primeira Guerra Mundial começou por causa do assassinato do príncipe-herdeiro do Império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, ocorrido em 28 de junho de 1914. Pelo menos foi assim que eu aprendi. E, durante muito tempo, fiquei imaginando que esse príncipe deveria ser um cara superimportante e que o seu assassinato foi um megaevento da época. Só que quando olhamos para o que aconteceu com o mercado acionário próximo à data do assassinato, vemos que não era nada disso! Como o mercado americano era o único com boa liquidez em 1914, vamos focar nele. Vejam só: O gráfico mostra que depois do assassinato, as pessoas passaram quase um mês achando que nada demais tinha acontecido. Ou seja, esse Francisco não era ninguém superimportante! E seu assassinato, por si só, não teve nenhum significado! De fato, quando estudamos o negócio mais a fundo, ficamos sabendo que naquela época era bem comum reis e príncipes serem assassinados.  O que aconteceu, na verdade, foi que o assassinato provocou uma faisquinha num ambiente já cheio de fluido explosivo. O livro De volta do inferno (Companhia das Letras, 2016), do historiador inglês Ian Kershaw, conta bem a história. Provavelmente, sem o assassinato, uma grande guerra ocorreria do mesmo jeito. Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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