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Nessa semana saíram os números do Doing Business, pesquisa anual do Banco Mundial que mede a facilidade de fazer negócios em 190 países. O Brasil caiu 15 posições no ranking deste ano em relação ao do ano passado: de 109º para 124º .


Na verdade, a pontuação do Brasil manteve-se relativamente constante. Países que estavam abaixo do Brasil tiveram melhoras significativas e nos ultrapassaram. A mensagem principal é: não houve muita mudança em nossos indicadores nas últimas duas edições do Doing Business.

O governo reconhece que os números são ruins, mas diz que se referem basicamente ao ano passado – portanto, ainda na gestão Temer. A coleta de informações teria sido realizada em fevereiro e março. Não captaria, assim, mudanças de política realizadas ao longo deste ano, como o cadastro positivo e a MP da Liberdade Econômica. O site do Banco Mundial informa que os dados da pesquisa e rankings da última edição do Doing Business são referentes ao 1º de maio de 2019.

De fato, pouca coisa aconteceu no último ano do presidente Temer. Era ano eleitoral, tivemos greve de caminhoneiros e grave crise política resultante de denúncias de corrupção contra o presidente e seu círculo mais próximo. Faz sentido que não observemos grandes alterações nos números do Doing Business.

Olhando agora não para a variação do índice, mas para o nível na comparação com outros países: os números do Brasil não são nada bons. Seja neste ano ou no ano passado, o Brasil continua na parte de baixo da distribuição de países. O índice é composto de itens que avaliam procedimentos oficiais para fazer negócios nos países – abrir e fechar empresas, obter licenças, pagar impostos etc. Salta aos olhos a posição do Brasil no critério “pagamento de impostos” – 184º no conjunto de 190 países.

E isso não se refere apenas ao valor dos impostos pagos por empresas, mas principalmente aos trâmites burocráticos. Como já comentamosanteriormente , se olharmos os subíndices dessa categoria, vemos que o Brasil tem o pior indicador no quesito tempo gasto por empresas em procedimentos associados a pagamentos de impostos.

Uma reforma tributária que simplifique procedimentos é mais do que necessária se quisermos mudar esse quadro.



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Os números desanimadores do ambiente de negócios no Brasil

Nessa semana saíram os números do Doing Business, pesquisa anual do Banco Mundial que mede a facilidade de fazer negócios em 190 países. O Brasil caiu 15 posições no ranking deste ano em relação ao do ano passado: de 109º para 124º .


Na verdade, a pontuação do Brasil manteve-se relativamente constante. Países que estavam abaixo do Brasil tiveram melhoras significativas e nos ultrapassaram. A mensagem principal é: não houve muita mudança em nossos indicadores nas últimas duas edições do Doing Business.

O governo reconhece que os números são ruins, mas diz que se referem basicamente ao ano passado – portanto, ainda na gestão Temer. A coleta de informações teria sido realizada em fevereiro e março. Não captaria, assim, mudanças de política realizadas ao longo deste ano, como o cadastro positivo e a MP da Liberdade Econômica. O site do Banco Mundial informa que os dados da pesquisa e rankings da última edição do Doing Business são referentes ao 1º de maio de 2019.

De fato, pouca coisa aconteceu no último ano do presidente Temer. Era ano eleitoral, tivemos greve de caminhoneiros e grave crise política resultante de denúncias de corrupção contra o presidente e seu círculo mais próximo. Faz sentido que não observemos grandes alterações nos números do Doing Business.

Olhando agora não para a variação do índice, mas para o nível na comparação com outros países: os números do Brasil não são nada bons. Seja neste ano ou no ano passado, o Brasil continua na parte de baixo da distribuição de países. O índice é composto de itens que avaliam procedimentos oficiais para fazer negócios nos países – abrir e fechar empresas, obter licenças, pagar impostos etc. Salta aos olhos a posição do Brasil no critério “pagamento de impostos” – 184º no conjunto de 190 países.

E isso não se refere apenas ao valor dos impostos pagos por empresas, mas principalmente aos trâmites burocráticos. Como já comentamosanteriormente , se olharmos os subíndices dessa categoria, vemos que o Brasil tem o pior indicador no quesito tempo gasto por empresas em procedimentos associados a pagamentos de impostos.

Uma reforma tributária que simplifique procedimentos é mais do que necessária se quisermos mudar esse quadro.

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