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							Imagine que, no último dia deste mês, a conta de uma pessoa cujo salário é de R$ 3.000,00 entra no vermelho por R$ 100,00. Assim que o mês vira e o salário é depositado, sua conta volta para o azul. Esses cem reais podem parecer pouco, principalmente se esse gasto adicional aconteceu somente uma vez. Mas será mesmo que essa pessoa não precisa se preocupar?


No mês seguinte, seus gastos já estão comprometidos com o pagamento desse buraco de cem reais. De sua renda de R$ 3.000,00 ela só poderia gastar R$ 2.900,00, correto? Mais ou menos... Ao passar um dia com saldo negativo, ela precisou contratar um empréstimo chamado cheque especial, que cobra juros altíssimos sobre o valor devido! Ou seja, ela não pagou cem reais de volta ao banco, mas sim um valor próximo de R$ 100,25. Se essa pessoa continuar gastando os R$ 3.000 com que está acostumada, no final do mês seguinte sua conta estará no vermelho por R$ 100,25, e de novo os juros do cheque especial serão acumulados. E no mês seguinte a mesma coisa, até que a dívida saia totalmente do controle!

No gráfico abaixo, mostramos como essa dívida cresce ao longo do tempo. No começo, isso acontece bem lentamente. De fato, ao longo dos primeiros meses, a mudança será só de alguns reais. Mas o problema de juros sobre juros é que, de repente, eles explodem e o buraco vira um rombo. Em 1 ano essa dívida passa a R$ 247,91; em 2 anos, R$ 614,62; em 3 anos, R$ 1.527,53. Está vendo como o ritmo de crescimento está acelerando? Antes da dívida chegar no quarto ano, ela já estará consumindo todo o salário de R$ 3.000,00!



Como fazer para evitar a armadilha do cheque especial? Se você já está nessa situação, saia o quanto antes, renegocie! Fale com o seu gerente e explique que você quer um empréstimo a taxas melhores para consertar esse rombo nas suas contas. Não deixe para amanhã!

E depois, tente fazer uma reserva de emergência. Comece guardando o que conseguir, algumas moedas, o troco do supermercado, pequenas quantias. Uma pequena reserva já vai ajudar você. A reserva serve para dar mais tranquilidade e ser usado quando um gasto inesperado surgir. As pessoas começam a usar o cheque especial justamente porque não possuem um dinheiro guardado para dar conta desses gastos inesperados.

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Os perigos de uma dívida no cheque especial | Gráfico da semana

Imagine que, no último dia deste mês, a conta de uma pessoa cujo salário é de R$ 3.000,00 entra no vermelho por R$ 100,00. Assim que o mês vira e o salário é depositado, sua conta volta para o azul. Esses cem reais podem parecer pouco, principalmente se esse gasto adicional aconteceu somente uma vez. Mas será mesmo que essa pessoa não precisa se preocupar?


No mês seguinte, seus gastos já estão comprometidos com o pagamento desse buraco de cem reais. De sua renda de R$ 3.000,00 ela só poderia gastar R$ 2.900,00, correto? Mais ou menos... Ao passar um dia com saldo negativo, ela precisou contratar um empréstimo chamado cheque especial, que cobra juros altíssimos sobre o valor devido! Ou seja, ela não pagou cem reais de volta ao banco, mas sim um valor próximo de R$ 100,25. Se essa pessoa continuar gastando os R$ 3.000 com que está acostumada, no final do mês seguinte sua conta estará no vermelho por R$ 100,25, e de novo os juros do cheque especial serão acumulados. E no mês seguinte a mesma coisa, até que a dívida saia totalmente do controle!

No gráfico abaixo, mostramos como essa dívida cresce ao longo do tempo. No começo, isso acontece bem lentamente. De fato, ao longo dos primeiros meses, a mudança será só de alguns reais. Mas o problema de juros sobre juros é que, de repente, eles explodem e o buraco vira um rombo. Em 1 ano essa dívida passa a R$ 247,91; em 2 anos, R$ 614,62; em 3 anos, R$ 1.527,53. Está vendo como o ritmo de crescimento está acelerando? Antes da dívida chegar no quarto ano, ela já estará consumindo todo o salário de R$ 3.000,00!



Como fazer para evitar a armadilha do cheque especial? Se você já está nessa situação, saia o quanto antes, renegocie! Fale com o seu gerente e explique que você quer um empréstimo a taxas melhores para consertar esse rombo nas suas contas. Não deixe para amanhã!

E depois, tente fazer uma reserva de emergência. Comece guardando o que conseguir, algumas moedas, o troco do supermercado, pequenas quantias. Uma pequena reserva já vai ajudar você. A reserva serve para dar mais tranquilidade e ser usado quando um gasto inesperado surgir. As pessoas começam a usar o cheque especial justamente porque não possuem um dinheiro guardado para dar conta desses gastos inesperados.

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