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Há muitos relatos de pessoas que vão aos postos de vacinação e dão as costas ao saber qual imunizante está sendo aplicado. São os chamados sommeliers da vacina. Ainda que cada pessoa esteja fazendo o melhor para si, no agregado todos saímos perdendo.

Não é comparável a uma pessoa olhando bancas de banana em uma feira, e escolhendo qual está mais bonita para comprar. O problema, no caso da vacina, é que as pessoas podem esperar mais tempo para se imunizar, na esperança de conseguir sua preferida. Assim, não apenas aumentam suas chances de pegar o vírus, mas também de passá-lo aos outros.

Trata-se do que conhecemos em economia como externalidade – as escolhas de uma pessoa impactam outras. Como sociedade, gostaríamos de ter o máximo possível de pessoas imunizadas, o quanto antes. Isso permite controlar a pandemia, reduzir os custos para a saúde pública, e que a economia volte ao normal. Mas as escolhas individuais não necessariamente se alinham com esse objetivo social, caso as pessoas atuem como sommeliers da vacina.

Quando temos externalidades, incentivos e punições são indicados para alinhar objetivos individuais e sociais. Alguns municípios já estão punindo as pessoas que buscam escolher que vacina tomar. A questão é: como identificar esse tipo de comportamento? Se a pessoa não foi ao posto quando deveria, como saberemos se estava evitando determinados imunizantes, ou se teve de fato algum problema que a impediu de sair de casa? Por causa disso, não acredito que essas políticas serão muito efetivas.


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Os sommeliers da vacina

Há muitos relatos de pessoas que vão aos postos de vacinação e dão as costas ao saber qual imunizante está sendo aplicado. São os chamados sommeliers da vacina. Ainda que cada pessoa esteja fazendo o melhor para si, no agregado todos saímos perdendo.

Não é comparável a uma pessoa olhando bancas de banana em uma feira, e escolhendo qual está mais bonita para comprar. O problema, no caso da vacina, é que as pessoas podem esperar mais tempo para se imunizar, na esperança de conseguir sua preferida. Assim, não apenas aumentam suas chances de pegar o vírus, mas também de passá-lo aos outros.

Trata-se do que conhecemos em economia como externalidade – as escolhas de uma pessoa impactam outras. Como sociedade, gostaríamos de ter o máximo possível de pessoas imunizadas, o quanto antes. Isso permite controlar a pandemia, reduzir os custos para a saúde pública, e que a economia volte ao normal. Mas as escolhas individuais não necessariamente se alinham com esse objetivo social, caso as pessoas atuem como sommeliers da vacina.

Quando temos externalidades, incentivos e punições são indicados para alinhar objetivos individuais e sociais. Alguns municípios já estão punindo as pessoas que buscam escolher que vacina tomar. A questão é: como identificar esse tipo de comportamento? Se a pessoa não foi ao posto quando deveria, como saberemos se estava evitando determinados imunizantes, ou se teve de fato algum problema que a impediu de sair de casa? Por causa disso, não acredito que essas políticas serão muito efetivas.


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