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														O presidente
Bolsonaro andou reclamando dos pedágios. Defendeu que, nos novos contratos, o
reajuste seja menor que a inflação.
O problema é que, com isso, o valor real (ou seja, descontada a inflação) que a
operadora da rodovia ganha com a licitação diminui ao longo do tempo. Isso
torna o negócio menos lucrativo.

Para manter o eventual interesse de companhias em operar a rodovia, o governo teria de reduzir a lista de exigências que normalmente se espera da empresa – como manutenção e expansão das estradas. Isso pode diminuir a qualidade das rodovias, contribuindo para piorar ainda mais a infraestrutura de transportes. A redução do preço ainda estimularia o uso do transporte rodoviário, o que tende a acelerar esse processo de piora.

Para mitigar o problema, o governo poderia injetar dinheiro público na conservação das rodovias. Ou seja, usaria o dinheiro escasso dos impostos para tal. Com isso, entretanto, estaria transferindo recursos de todos os pagadores de impostos para quem usa a estrada. Motoristas pagariam menos pedágio, mas à custa de todo o resto da sociedade – inclusive daqueles que não usam as rodovias.

O pedágio tem, assim, uma vantagem importante: paga mais justamente quem usa mais.

 


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Pedágio mais barato?

O presidente Bolsonaro andou reclamando dos pedágios. Defendeu que, nos novos contratos, o reajuste seja menor que a inflação. O problema é que, com isso, o valor real (ou seja, descontada a inflação) que a operadora da rodovia ganha com a licitação diminui ao longo do tempo. Isso torna o negócio menos lucrativo.

Para manter o eventual interesse de companhias em operar a rodovia, o governo teria de reduzir a lista de exigências que normalmente se espera da empresa – como manutenção e expansão das estradas. Isso pode diminuir a qualidade das rodovias, contribuindo para piorar ainda mais a infraestrutura de transportes. A redução do preço ainda estimularia o uso do transporte rodoviário, o que tende a acelerar esse processo de piora.

Para mitigar o problema, o governo poderia injetar dinheiro público na conservação das rodovias. Ou seja, usaria o dinheiro escasso dos impostos para tal. Com isso, entretanto, estaria transferindo recursos de todos os pagadores de impostos para quem usa a estrada. Motoristas pagariam menos pedágio, mas à custa de todo o resto da sociedade – inclusive daqueles que não usam as rodovias.

O pedágio tem, assim, uma vantagem importante: paga mais justamente quem usa mais.

 


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