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														Na semana passada, tivemos a divulgação do PIB – o Produto Interno Bruto – do primeiro trimestre deste ano. O PIB também fornece uma medida da renda gerada no país durante o período. A economia brasileira registrou um crescimento de 1% no trimestre em questão, em relação ao anterior.

O número não é ruim, especialmente em comparação ao histórico recente de crescimento baixo e crises. O problema é que, sozinho, ele não significa muita coisa. Precisaríamos de taxas nesse patamar (ou até um pouquinho mais baixas), porém persistentes ao longo do tempo, para mudar o quadro de estagnação.

No gráfico abaixo, mostramos os dados do PIB trimestral desde o início de 1996. Até 2014 tínhamos um crescimento baixo, mas na maior parte do tempo positivo. A partir dali, uma crise pesada (2015-2016), uma recuperação muito lenta, e uma pandemia empurraram a economia brasileira ladeira abaixo. Até hoje não recuperamos o nível do PIB do primeiro trimestre de 2014.



Um exercício adicional ajuda a entender o drama. Entre 1996 e o início de 2014, a taxa de crescimento média do PIB foi de aproximadamente 0,8% por trimestre. A linha tracejada no gráfico mostra o que aconteceria se essa tendência tivesse sido mantida. O PIB seria 31% mais alto!

Fonte dos dados

Ipeadata. PIB – preços de mercado – índice real encadeado dessazonalizado (média 1995 = 100). Acesso em: 7 jun. 2022. 

Link relacionado

O PIB do 1º trimestre e o que vem pela frente | Economia está em tudo #190

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Pobre PIB | Gráfico da semana

Na semana passada, tivemos a divulgação do PIB – o Produto Interno Bruto – do primeiro trimestre deste ano. O PIB também fornece uma medida da renda gerada no país durante o período. A economia brasileira registrou um crescimento de 1% no trimestre em questão, em relação ao anterior.

O número não é ruim, especialmente em comparação ao histórico recente de crescimento baixo e crises. O problema é que, sozinho, ele não significa muita coisa. Precisaríamos de taxas nesse patamar (ou até um pouquinho mais baixas), porém persistentes ao longo do tempo, para mudar o quadro de estagnação.

No gráfico abaixo, mostramos os dados do PIB trimestral desde o início de 1996. Até 2014 tínhamos um crescimento baixo, mas na maior parte do tempo positivo. A partir dali, uma crise pesada (2015-2016), uma recuperação muito lenta, e uma pandemia empurraram a economia brasileira ladeira abaixo. Até hoje não recuperamos o nível do PIB do primeiro trimestre de 2014.



Um exercício adicional ajuda a entender o drama. Entre 1996 e o início de 2014, a taxa de crescimento média do PIB foi de aproximadamente 0,8% por trimestre. A linha tracejada no gráfico mostra o que aconteceria se essa tendência tivesse sido mantida. O PIB seria 31% mais alto!

Fonte dos dados

Ipeadata. PIB – preços de mercado – índice real encadeado dessazonalizado (média 1995 = 100). Acesso em: 7 jun. 2022. 

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