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É muito difícil para a maioria das pessoas saber se um remédio ou vacina funciona. Normalmente, esperamos que o governo e os órgãos de saúde pública sinalizem para a população o que é seguro tomar. Mas tudo  fica muito complicado quando o poder público parece ser pouco confiável.

Vejamos o que aconteceu durante a semana. O governo federal anunciou que estudos do ministério da Ciência e Tecnologia indicavam que o vermífugo nitazoxanida reduz a carga viral de pacientes infectados com covid-19. Para tanto apresentou uma peça publicitária com um gráfico que, como se verificou,  não tinha nada a ver com o remédio ou a doença. Fazia parte de um conjunto de imagens gratuitas da internet.

Adicionalmente, ao ser indagado sobre o estudo, o ministério disse que não poderia divulgá-lo porque estava sendo submetido a uma revista científica.

Tudo isso levanta uma série de questões e desconfianças. Será que o medicamento é eficaz mesmo, ou o governo tem outras motivações para fazer o anúncio? 

Se o remédio for de fato efetivo, é desejável que pacientes o tomem. Mas, caso muitas pessoas desconfiem (e com razão) de sua eficácia, é bem provável que não sigam recomendações do governo.

Não bastasse essa confusão relacionada à nitazoxanida, tivemos ainda outra envolvendo disputas políticas em torno de vacinas que estão sendo desenvolvidas para a covid-19. Mais uma vez, divergências e  recuos colocam dúvidas sobre a efetividade de cada uma delas. Um sinal verde do governo deve ser interpretado como uma indicação de que determinada vacina é de fato segura ou se trata de estratégia para  alavancar ambições políticas de alguns?

A população,  assim, pode ficar com a pulga atrás da orelha e optar por não tomar a vacina, mesmo que ela seja efetiva.

Quando temos um ambiente cheio de desinformação (muitas vezes provocada  por nossos próprios governantes), as pessoas ficam sem saber no que acreditar. Daí soluções mágicas começam a proliferar. Por que alguém deveria acreditar no ministério da Saúde e não  em um xamã que promete curar o coronavírus com chá de camomila?  



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Por que a briga política pode fazer mal para a saúde?

É muito difícil para a maioria das pessoas saber se um remédio ou vacina funciona. Normalmente, esperamos que o governo e os órgãos de saúde pública sinalizem para a população o que é seguro tomar. Mas tudo  fica muito complicado quando o poder público parece ser pouco confiável.

Vejamos o que aconteceu durante a semana. O governo federal anunciou que estudos do ministério da Ciência e Tecnologia indicavam que o vermífugo nitazoxanida reduz a carga viral de pacientes infectados com covid-19. Para tanto apresentou uma peça publicitária com um gráfico que, como se verificou,  não tinha nada a ver com o remédio ou a doença. Fazia parte de um conjunto de imagens gratuitas da internet.

Adicionalmente, ao ser indagado sobre o estudo, o ministério disse que não poderia divulgá-lo porque estava sendo submetido a uma revista científica.

Tudo isso levanta uma série de questões e desconfianças. Será que o medicamento é eficaz mesmo, ou o governo tem outras motivações para fazer o anúncio? 

Se o remédio for de fato efetivo, é desejável que pacientes o tomem. Mas, caso muitas pessoas desconfiem (e com razão) de sua eficácia, é bem provável que não sigam recomendações do governo.

Não bastasse essa confusão relacionada à nitazoxanida, tivemos ainda outra envolvendo disputas políticas em torno de vacinas que estão sendo desenvolvidas para a covid-19. Mais uma vez, divergências e  recuos colocam dúvidas sobre a efetividade de cada uma delas. Um sinal verde do governo deve ser interpretado como uma indicação de que determinada vacina é de fato segura ou se trata de estratégia para  alavancar ambições políticas de alguns?

A população,  assim, pode ficar com a pulga atrás da orelha e optar por não tomar a vacina, mesmo que ela seja efetiva.

Quando temos um ambiente cheio de desinformação (muitas vezes provocada  por nossos próprios governantes), as pessoas ficam sem saber no que acreditar. Daí soluções mágicas começam a proliferar. Por que alguém deveria acreditar no ministério da Saúde e não  em um xamã que promete curar o coronavírus com chá de camomila?  



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