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Saiu o PIB do primeiro trimestre, de cara meio azeda (salvo pela agricultura), mas pelo menos com o bico no positivo. A economia melhora, ainda que a passos lentos, trêmulos, de equilibrista buscando alguma esperança.

De todo modo, aqui o assunto é outro, apesar de ser o mesmo.

Falamos da tragédia de crescimento que vivenciamos nos últimos 5 anos. Foi por causa de crise mundial não. Nem da crise nos emergentes não. Foi é pane na política econômica, que vinha sendo manejada razoavelmente bem no período 2000/2010.

Nunca antes na história desse país o desempenho da economia foi tão ruim. Mais precisamente, nunca antes a economia doméstica descolou tanto da trajetória da economia internacional. No Plano Collor, loucura das loucuras em meio à zoeira hiperinflacionária, o descolamento foi grandalhão, mas não igual. E, de novo, lá o Brasil nem estabilizado a economia ainda tinha! Desde a vitória sobre a hiper, o país vinha se movendo mais ou menos conforme a dança do cenário internacional, até 2012 chegar.

Não caiu nenhuma bomba no Brasil; não tivemos colheitas devastadas por gafanhotos satânicos; não sofremos invasão de mariners nem fomos atingidos por tsunamis; não enfrentamos quedas espetaculares dos nossos termos de troca; não desaprendemos coletivamente como fazer as coisas; não passamos por guerra civil.

E ainda assim a economia implodiu.

Para quem achava que tudo bem o governo experimentar políticas econômicas não tradicionais – a tal nova matriz, supostamente farol guia de um admirável mundo novo – fica a lição: a heterodoxia não compensa.

grafico-pib

 

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Por que a economia implodiu?

Saiu o PIB do primeiro trimestre, de cara meio azeda (salvo pela agricultura), mas pelo menos com o bico no positivo. A economia melhora, ainda que a passos lentos, trêmulos, de equilibrista buscando alguma esperança. De todo modo, aqui o assunto é outro, apesar de ser o mesmo. Falamos da tragédia de crescimento que vivenciamos nos últimos 5 anos. Foi por causa de crise mundial não. Nem da crise nos emergentes não. Foi é pane na política econômica, que vinha sendo manejada razoavelmente bem no período 2000/2010. Nunca antes na história desse país o desempenho da economia foi tão ruim. Mais precisamente, nunca antes a economia doméstica descolou tanto da trajetória da economia internacional. No Plano Collor, loucura das loucuras em meio à zoeira hiperinflacionária, o descolamento foi grandalhão, mas não igual. E, de novo, lá o Brasil nem estabilizado a economia ainda tinha! Desde a vitória sobre a hiper, o país vinha se movendo mais ou menos conforme a dança do cenário internacional, até 2012 chegar. Não caiu nenhuma bomba no Brasil; não tivemos colheitas devastadas por gafanhotos satânicos; não sofremos invasão de mariners nem fomos atingidos por tsunamis; não enfrentamos quedas espetaculares dos nossos termos de troca; não desaprendemos coletivamente como fazer as coisas; não passamos por guerra civil. E ainda assim a economia implodiu. Para quem achava que tudo bem o governo experimentar políticas econômicas não tradicionais – a tal nova matriz, supostamente farol guia de um admirável mundo novo – fica a lição: a heterodoxia não compensa. grafico-pib   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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