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Empresas têm dois tipos de custos: fixos e variáveis. Custos fixos precisam ser pagos independentemente do quanto se produz. Já os variáveis dependem da produção. Se a firma sofre uma queda súbita na sua demanda – por causa de uma pandemia, por exemplo –, são os custos fixos que a levam a fechar as portas. 

Isso porque ela pode diminuir seus custos variáveis cortando a produção. Ao fabricar menos produtos, por exemplo, há menos gastos com materiais e energia. Mas ela não consegue evitar a parte fixa – um número mínimo de funcionários para garantir o funcionamento, gastos com alugue, entre outros. Para evitar (pelo menos em parte) os custos fixos e reduzir o prejuízo, a firma pode tomar a decisão de encerrar suas atividades.

Recentemente, o Estadão publicou uma matéria sobre o fechamento de escolas de educação infantil. Dá para entender o porquê dessa decisão. Há uma queda de demanda enorme, já que muitos pais estão em casa e não precisam deixar os filhos em uma instituição desse tipo para ir ao trabalho. E, na quarenta, eles acabam se encarregando de boa parte do trabalho de educação. Além disso, não se trata de uma etapa obrigatória da educação, o que dá mais flexibilidade para que os responsáveis tirem suas crianças dessas instituições.

A atividade também deve ser caracterizada por custos fixos consideráveis. A escola precisa pagar o aluguel se quiser continuar funcionando, e isso independe do número de alunos matriculados (pelo menos no curto prazo). Há um número mínimo de funcionários e professores. Suponha que a escola tenha dez alunos e um professor encarregado deles. Se o número de alunos cair para cinco, a escola não tem como contratar meio professor.

É triste, mas não surpreende que essa atividade esteja sofrendo bastante com a pandemia.


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Por que a pandemia leva ao fechamento de empresas?

Empresas têm dois tipos de custos: fixos e variáveis. Custos fixos precisam ser pagos independentemente do quanto se produz. Já os variáveis dependem da produção. Se a firma sofre uma queda súbita na sua demanda – por causa de uma pandemia, por exemplo –, são os custos fixos que a levam a fechar as portas. 

Isso porque ela pode diminuir seus custos variáveis cortando a produção. Ao fabricar menos produtos, por exemplo, há menos gastos com materiais e energia. Mas ela não consegue evitar a parte fixa – um número mínimo de funcionários para garantir o funcionamento, gastos com alugue, entre outros. Para evitar (pelo menos em parte) os custos fixos e reduzir o prejuízo, a firma pode tomar a decisão de encerrar suas atividades.

Recentemente, o Estadão publicou uma matéria sobre o fechamento de escolas de educação infantil. Dá para entender o porquê dessa decisão. Há uma queda de demanda enorme, já que muitos pais estão em casa e não precisam deixar os filhos em uma instituição desse tipo para ir ao trabalho. E, na quarenta, eles acabam se encarregando de boa parte do trabalho de educação. Além disso, não se trata de uma etapa obrigatória da educação, o que dá mais flexibilidade para que os responsáveis tirem suas crianças dessas instituições.

A atividade também deve ser caracterizada por custos fixos consideráveis. A escola precisa pagar o aluguel se quiser continuar funcionando, e isso independe do número de alunos matriculados (pelo menos no curto prazo). Há um número mínimo de funcionários e professores. Suponha que a escola tenha dez alunos e um professor encarregado deles. Se o número de alunos cair para cinco, a escola não tem como contratar meio professor.

É triste, mas não surpreende que essa atividade esteja sofrendo bastante com a pandemia.


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