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Tem sido difícil achar tempo para falar de economia, não é mesmo? Passamos horas sem fim lendo depoimentos de políticos e delações premiadas, vemos passar ou participamos de passeatas de milhões e discutimos com amigos e parentes os possíveis desdobramentos da crise política.

Mas, se a política toma conta de nossas horas, não podemos perder de vista a economia (e vice-versa).

A crise política dificulta achar soluções para o problema econômico. O governo, enfraquecido, reluta em propor remédios amargos para não perder popularidade. O congresso teima em não oferecer apoio às medidas propostas por um governo que pode ter prazo de validade próximo.

Mas o problema econômico também alimenta o problema político.

O aumento no desemprego, a inflação alta, a queda no poder de compra dos salários geram insatisfação. A população, que, em tempos melhores, seria mais tolerante com a corrupção dos poderosos, passa a clamar por mudanças.

Como desatar esse nó?

Alguns mercadores de soluções fáceis garantem: o governo tem instrumentos para resolver o problema econômico e, assim, criar bases para uma resolução da questão política.

Não se esqueça: todo problema complexo tem uma solução fácil que, em geral, está errada.

A realidade é que nosso problema econômico é profundo e complexo. Não teremos solução sem um governo forte, com credibilidade para gerar consenso e capacidade de entender a gravidade do momento.

Podemos voltar a ter um bom governo? Eventualmente, logo ou em alguns anos. Mas é uma ilusão tola acreditar que, até lá, a situação não possa piorar.


SAIBA MAIS:

Por que nossas crises se alimentam?

Tem sido difícil achar tempo para falar de economia, não é mesmo? Passamos horas sem fim lendo depoimentos de políticos e delações premiadas, vemos passar ou participamos de passeatas de milhões e discutimos com amigos e parentes os possíveis desdobramentos da crise política. Mas, se a política toma conta de nossas horas, não podemos perder de vista a economia (e vice-versa). A crise política dificulta achar soluções para o problema econômico. O governo, enfraquecido, reluta em propor remédios amargos para não perder popularidade. O congresso teima em não oferecer apoio às medidas propostas por um governo que pode ter prazo de validade próximo. Mas o problema econômico também alimenta o problema político. O aumento no desemprego, a inflação alta, a queda no poder de compra dos salários geram insatisfação. A população, que, em tempos melhores, seria mais tolerante com a corrupção dos poderosos, passa a clamar por mudanças. Como desatar esse nó? Alguns mercadores de soluções fáceis garantem: o governo tem instrumentos para resolver o problema econômico e, assim, criar bases para uma resolução da questão política. Não se esqueça: todo problema complexo tem uma solução fácil que, em geral, está errada. A realidade é que nosso problema econômico é profundo e complexo. Não teremos solução sem um governo forte, com credibilidade para gerar consenso e capacidade de entender a gravidade do momento. Podemos voltar a ter um bom governo? Eventualmente, logo ou em alguns anos. Mas é uma ilusão tola acreditar que, até lá, a situação não possa piorar. SAIBA MAIS:
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