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Grandes estabelecimentos de livrarias com aspecto moderno são muito atraentes para quem está passeando e quer passar algum tempo procurando livros, discos de vinil, CDs e vendo os últimos lançamentos de aparelhos eletrônicos.  Nem sempre, contudo, isso se traduz em sucesso comercial.

As lojas da Fnac são um bom exemplo dessa contradição. A empresa francesa vendeu todas as suas operações no Brasil para a Livraria Cultura, sua concorrente no mercado de livros. Segundo o diretor de estratégia da empresa, os motivos da venda seriam a pequena parcela do mercado, o crescimento da Amazon e a fusão da Fnac com a loja de eletrônicos Darty, com a qual pretende focar no mercado europeu. Apesar dos percalços, a marca é forte e acredita-se que continuará sendo utilizada pela nova proprietária.

Realmente, a entrada de novos concorrentes pode fazer com que as empresas menos eficientes sejam obrigadas a sair do mercado. Ademais, vender livros em cenários de crise nunca foi uma tarefa fácil.

No caso do Brasil, as principais livrarias parecem ter perdido força. Veja abaixo:

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O Google Trends é uma ferramenta que mostra a quantidade relativa de pesquisas feitas por usuários em um determinado local e período. Podemos considerá-la como uma aproximação das preferências dos consumidores. Ao longo do tempo, observa-se uma forte queda na procura por essas empresas.

Vale lembrar que, uma nova maneira de praticar o hábito de leitura surgiu: os livros digitais, ou e-books. O leitor mais famoso de e-book é o Kindle, que parece ter ganhado força nos últimos tempos, como se pode ver abaixo:

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Não são somente as livrarias que devem se preocupar com isso. Editoras, escritores e autores devem se mobilizar e procurar alternativas para saírem dessa situação.

Para as empresas que pretendem sobreviver e prosperar no mercado existem algumas estratégias:

Em primeiro lugar, claro, é preciso estar muito atento às preferências do consumidor, como já vimos acima.

Além disso, uma boa porcentagem das vendas de livros é realizada pela internet, o que pode diminuir drasticamente os custos das empresas, se reduzirem os espaços físicos. E parece que as empresas têm feito isso ultimamente.

Até o final do primeiro semestre de 2017, a Livraria Cultura chegou a fechar duas de suas quatro lojas no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Todo o acervo que estava nos dois locais foi realocado na loja principal. A Livraria da Vila, também paulistana, diminuiu o espaço físico de suas lojas dentro de shoppings da cidade. A Saraiva não reduziu o espaço, mas, para atrair o consumidor, ampliou as áreas de jogos, aluguel de cafeterias e tecnologias. Também vendeu sua editora.

O fato é que a crise chegou forte ao mercado de livros, e donos e dirigentes dessas empresas precisam descobrir formas racionais e criativas para resistir a ela.

 

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Por que as grandes livrarias estão em crise?

Grandes estabelecimentos de livrarias com aspecto moderno são muito atraentes para quem está passeando e quer passar algum tempo procurando livros, discos de vinil, CDs e vendo os últimos lançamentos de aparelhos eletrônicos.  Nem sempre, contudo, isso se traduz em sucesso comercial. As lojas da Fnac são um bom exemplo dessa contradição. A empresa francesa vendeu todas as suas operações no Brasil para a Livraria Cultura, sua concorrente no mercado de livros. Segundo o diretor de estratégia da empresa, os motivos da venda seriam a pequena parcela do mercado, o crescimento da Amazon e a fusão da Fnac com a loja de eletrônicos Darty, com a qual pretende focar no mercado europeu. Apesar dos percalços, a marca é forte e acredita-se que continuará sendo utilizada pela nova proprietária. Realmente, a entrada de novos concorrentes pode fazer com que as empresas menos eficientes sejam obrigadas a sair do mercado. Ademais, vender livros em cenários de crise nunca foi uma tarefa fácil. No caso do Brasil, as principais livrarias parecem ter perdido força. Veja abaixo: qualidade melhor O Google Trends é uma ferramenta que mostra a quantidade relativa de pesquisas feitas por usuários em um determinado local e período. Podemos considerá-la como uma aproximação das preferências dos consumidores. Ao longo do tempo, observa-se uma forte queda na procura por essas empresas. Vale lembrar que, uma nova maneira de praticar o hábito de leitura surgiu: os livros digitais, ou e-books. O leitor mais famoso de e-book é o Kindle, que parece ter ganhado força nos últimos tempos, como se pode ver abaixo: qualidade melhor Não são somente as livrarias que devem se preocupar com isso. Editoras, escritores e autores devem se mobilizar e procurar alternativas para saírem dessa situação. Para as empresas que pretendem sobreviver e prosperar no mercado existem algumas estratégias: Em primeiro lugar, claro, é preciso estar muito atento às preferências do consumidor, como já vimos acima. Além disso, uma boa porcentagem das vendas de livros é realizada pela internet, o que pode diminuir drasticamente os custos das empresas, se reduzirem os espaços físicos. E parece que as empresas têm feito isso ultimamente. Até o final do primeiro semestre de 2017, a Livraria Cultura chegou a fechar duas de suas quatro lojas no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. Todo o acervo que estava nos dois locais foi realocado na loja principal. A Livraria da Vila, também paulistana, diminuiu o espaço físico de suas lojas dentro de shoppings da cidade. A Saraiva não reduziu o espaço, mas, para atrair o consumidor, ampliou as áreas de jogos, aluguel de cafeterias e tecnologias. Também vendeu sua editora. O fato é que a crise chegou forte ao mercado de livros, e donos e dirigentes dessas empresas precisam descobrir formas racionais e criativas para resistir a ela.   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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