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– Quase todo mundo faz conta!

Essa é uma frase de que os economistas gostam muito e que rende até piada:

Um aluno, passeando pela faculdade, vê uma nota de 100 no chão. Quando ele se abaixa para pegar, é repreendido pelo professor: “Isso não é uma nota de 100! Se fosse mesmo, alguém já teria embolsado!”

Está bem, faltou ter graça para ser de fato uma piada.

Mas, indo diretamente ao ponto, é claro que as pessoas se confundem e cometem erros em suas decisões. Mas sempre fazemos alguma espécie de cálculo, buscando a melhor relação custo-benefício antes de fazer algo. E é assim, para o bem ou para o mal.

Por que o ladrão também faz lá suas contas? Ele sabe que um roubo seguido de morte tem um custo muito mais alto para ele. Um simples roubo talvez nem o leve para a delegacia, mas se ele matar alguém certamente será procurado pela polícia.

Por que um criminoso de longa ficha tem mais probabilidade em dar um tiro numa pessoa?

Porque matar o oitavo cidadão não muda muito o custo nas contas dele. Caso o criminoso seja preso (e ele já está sendo procurado por fugir da cadeia), ser punido por 210 ou 240 anos de prisão faz pouca diferença. Puro cálculo custo-benefício.

Por isso as penalidades para criminosos crescem de acordo com a intensidade do delito: para desestimular os crimes mais danosos. É uma questão de eficiência. Se a pena para assalto com porte de arma de fogo for bem superior àquela para assalto desarmado, o ladrão fará a conta. E, provavelmente, vai preferir assaltar mais vezes desarmado, o que diminui, de certo modo, a insegurança da população.

Agora veja só o problema que se criaria caso a pena para assalto fosse similar à de assalto seguido de morte: se o assaltante fizer a conta, poderia optar por matar de uma vez a vítima para evitar o reconhecimento.

A economia, portanto, pode explicar porque os assaltos realizados por quem usa drogas são tão perigosos: dificilmente, sob o efeito de entorpecentes, o criminoso fará contas.

Por que até o ladrão faz suas contas antes de roubar?

– Quase todo mundo faz conta! Essa é uma frase de que os economistas gostam muito e que rende até piada: Um aluno, passeando pela faculdade, vê uma nota de 100 no chão. Quando ele se abaixa para pegar, é repreendido pelo professor: “Isso não é uma nota de 100! Se fosse mesmo, alguém já teria embolsado!” Está bem, faltou ter graça para ser de fato uma piada. Mas, indo diretamente ao ponto, é claro que as pessoas se confundem e cometem erros em suas decisões. Mas sempre fazemos alguma espécie de cálculo, buscando a melhor relação custo-benefício antes de fazer algo. E é assim, para o bem ou para o mal. Por que o ladrão também faz lá suas contas? Ele sabe que um roubo seguido de morte tem um custo muito mais alto para ele. Um simples roubo talvez nem o leve para a delegacia, mas se ele matar alguém certamente será procurado pela polícia. Por que um criminoso de longa ficha tem mais probabilidade em dar um tiro numa pessoa? Porque matar o oitavo cidadão não muda muito o custo nas contas dele. Caso o criminoso seja preso (e ele já está sendo procurado por fugir da cadeia), ser punido por 210 ou 240 anos de prisão faz pouca diferença. Puro cálculo custo-benefício. Por isso as penalidades para criminosos crescem de acordo com a intensidade do delito: para desestimular os crimes mais danosos. É uma questão de eficiência. Se a pena para assalto com porte de arma de fogo for bem superior àquela para assalto desarmado, o ladrão fará a conta. E, provavelmente, vai preferir assaltar mais vezes desarmado, o que diminui, de certo modo, a insegurança da população. Agora veja só o problema que se criaria caso a pena para assalto fosse similar à de assalto seguido de morte: se o assaltante fizer a conta, poderia optar por matar de uma vez a vítima para evitar o reconhecimento. A economia, portanto, pode explicar porque os assaltos realizados por quem usa drogas são tão perigosos: dificilmente, sob o efeito de entorpecentes, o criminoso fará contas.
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