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O presidente Jair Bolsonaro posicionou-se contrário às políticas de confinamento para combater o coronavírus. O argumento é que o isolamento geraria um colapso econômico, ameaçando o emprego e o ganha-pão de milhões de pessoas. Salvaríamos algumas vidas, mas a um custo gigantesco.

Esse tradeoff entre vidas e economia, na verdade, não é tão óbvio assim. Se a doença se espalha, mais gente fica impossibilitada de trabalhar. Além disso, as pessoas farão confinamento por si próprias. Afinal, quem está doente provavelmente não desejará passar o vírus para os outros. E, com muitos indivíduos infectados, a possibilidade de pegar a doença é alta. As pessoas podem optar por ficar em casa para evitar a infecção. Ainda mais se os hospitais estiverem sobrecarregados e as chances de conseguir atendimento adequado, caso necessário, forem minúsculas.

Tudo isso vai jogar a economia no chão, mas em circunstâncias muito mais desfavoráveis – hospitais lotados, muita gente doente e até morrendo. Note que pessoas podem morrer por outros motivos devido a esse quadro. Uma vítima de enfarte, por exemplo, pode deixar de ser atendida e salva se profissionais de saúde  e hospitais estiverem ocupados surto do coronavírus.

Como bem colocado pelo economista Filipe Campante, o choque é o vírus, não o confinamento. Teremos custos econômicos brutais de qualquer forma. As medidas de distanciamento tornam a situação menos penosa, na medida em que contribuem para reduzir a pressão sobre o sistema de saúde. E compram tempo para desenvolvermos uma vacina ou um tratamento eficaz.


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Por que, com ou sem as medidas de confinamento, a economia vai sofrer?

O presidente Jair Bolsonaro posicionou-se contrário às políticas de confinamento para combater o coronavírus. O argumento é que o isolamento geraria um colapso econômico, ameaçando o emprego e o ganha-pão de milhões de pessoas. Salvaríamos algumas vidas, mas a um custo gigantesco.

Esse tradeoff entre vidas e economia, na verdade, não é tão óbvio assim. Se a doença se espalha, mais gente fica impossibilitada de trabalhar. Além disso, as pessoas farão confinamento por si próprias. Afinal, quem está doente provavelmente não desejará passar o vírus para os outros. E, com muitos indivíduos infectados, a possibilidade de pegar a doença é alta. As pessoas podem optar por ficar em casa para evitar a infecção. Ainda mais se os hospitais estiverem sobrecarregados e as chances de conseguir atendimento adequado, caso necessário, forem minúsculas.

Tudo isso vai jogar a economia no chão, mas em circunstâncias muito mais desfavoráveis – hospitais lotados, muita gente doente e até morrendo. Note que pessoas podem morrer por outros motivos devido a esse quadro. Uma vítima de enfarte, por exemplo, pode deixar de ser atendida e salva se profissionais de saúde  e hospitais estiverem ocupados surto do coronavírus.

Como bem colocado pelo economista Filipe Campante, o choque é o vírus, não o confinamento. Teremos custos econômicos brutais de qualquer forma. As medidas de distanciamento tornam a situação menos penosa, na medida em que contribuem para reduzir a pressão sobre o sistema de saúde. E compram tempo para desenvolvermos uma vacina ou um tratamento eficaz.


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