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Que profissões apresentam as maiores e menores desigualdades de gênero nos rendimentos? Existe alguma profissão que, em média, paga mais para mulheres do que para homens?

Com os dados do Censo de 2010, disponíveis no IBGE, podemos calcular os salários típicos para profissionais com diferentes cursos de graduação, para homens e mulheres. Para os 22 cursos superiores com mais de 100 graduados de cada gênero na amostra de microdados do Censo, obtemos o salário mediano para homens e mulheres – isto é, o salário no meio da distribuição de salários (metade ganha mais, metade ganha menos que o salário mediano).

Apenas um curso superior apresenta salários mais altos para mulheres do que para homens: o curso de serviço social. Entretanto, os graduados deste curso estavam entre os menores salários de diplomados em 2010: as mulheres ganhavam tipicamente 1.530 reais  por mês e os homens 1.500 – uma diferença de 2% a favor das mulheres.

Todos os outros cursos apresentavam diferencial a favor dos homens: desde humanidades e letras (15%), direito (17%) e jornalismo e informação (17%); até casos mais extremos, como agricultura, florestas e recursos pesqueiros (43%), produção e processamento (45%) e serviços de segurança (61%).

Em termos absolutos, a área que apresenta os mais altos salários típicos para mulheres é arquitetura e construção (que engloba arquitetura e engenharia civil), com um salário mediano de 3.000 reais. Para os homens, o salário mediano mais alto está na área de serviços de segurança 4.500 reais (em grande parte devido ao alto salário mediano obtido pelos diplomados na área militar e de defesa). Em seguida, vem o salário mediano para os diplomados em engenharia e profissões correlatas: 4.000 reais.

Por quê?

Por que homens ganham mais que mulheres, em geral, neste país?

Existe discriminação no mercado de trabalho brasileiro?

Em alguns casos, quem sabe.

Mas não. Não necessariamente.

Nesta análise, puramente técnica, baseada em dados, não consideramos outros fatores, como o número de horas trabalhadas, a experiência e a qualidade dos profissionais.

Este é tema polêmico e dá pano para manga. Voltaremos ao assunto!

Por que homens ganham mais que mulheres no Brasil?

Que profissões apresentam as maiores e menores desigualdades de gênero nos rendimentos? Existe alguma profissão que, em média, paga mais para mulheres do que para homens? Com os dados do Censo de 2010, disponíveis no IBGE, podemos calcular os salários típicos para profissionais com diferentes cursos de graduação, para homens e mulheres. Para os 22 cursos superiores com mais de 100 graduados de cada gênero na amostra de microdados do Censo, obtemos o salário mediano para homens e mulheres – isto é, o salário no meio da distribuição de salários (metade ganha mais, metade ganha menos que o salário mediano). Apenas um curso superior apresenta salários mais altos para mulheres do que para homens: o curso de serviço social. Entretanto, os graduados deste curso estavam entre os menores salários de diplomados em 2010: as mulheres ganhavam tipicamente 1.530 reais  por mês e os homens 1.500 – uma diferença de 2% a favor das mulheres. Todos os outros cursos apresentavam diferencial a favor dos homens: desde humanidades e letras (15%), direito (17%) e jornalismo e informação (17%); até casos mais extremos, como agricultura, florestas e recursos pesqueiros (43%), produção e processamento (45%) e serviços de segurança (61%). Em termos absolutos, a área que apresenta os mais altos salários típicos para mulheres é arquitetura e construção (que engloba arquitetura e engenharia civil), com um salário mediano de 3.000 reais. Para os homens, o salário mediano mais alto está na área de serviços de segurança 4.500 reais (em grande parte devido ao alto salário mediano obtido pelos diplomados na área militar e de defesa). Em seguida, vem o salário mediano para os diplomados em engenharia e profissões correlatas: 4.000 reais. Por quê? Por que homens ganham mais que mulheres, em geral, neste país? Existe discriminação no mercado de trabalho brasileiro? Em alguns casos, quem sabe. Mas não. Não necessariamente. Nesta análise, puramente técnica, baseada em dados, não consideramos outros fatores, como o número de horas trabalhadas, a experiência e a qualidade dos profissionais. Este é tema polêmico e dá pano para manga. Voltaremos ao assunto!
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