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Tem sido propagado por aí que o preço da gasolina consumida no Brasil deveria refletir o custo da extração do petróleo no país, e não os preços internacionais do petróleo.

É uma ideia errada de muitas formas.

Primeiro, o preço internacional do petróleo representa o seu custo de oportunidade. Se a Petrobras, podendo vender um barril por US$ 80 no mercado internacional, optar por comercializá-lo por US$ 40 no Brasil, jogaria no lixo o lucro capaz de financiar mais exploração, o que pode gerar empregos e arrecadar impostos para pagar escolas, hospitais e programas de seguridade social.

A experiência da Venezuela é educativa. Naquele país, a PDVSA vende gasolina a preços irrisórios e não tem dinheiro para fazer a manutenção de seus próprios equipamentos. Apesar de ter uma das maiores reservas de petróleo do planeta, a produção do país encolhe a cada ano.

Em segundo lugar, preço mais baixo de combustíveis significa mais carros nas ruas e consequentes danos ao meio ambiente.

Em terceiro lugar, reduzir os preços dos derivados do petróleo destrói a indústria energética alternativa. Durante o governo Dilma, a gasolina subsidiada fez exatamente isso: afundou o setor sucroalcooleiro. Deveríamos desenvolver tecnologia em fontes limpas de energia em vez de incentivar o brasileiro a consumir mais combustíveis fósseis.

Em resumo, forçar a Petrobras a vender o petróleo a preço de custo significa (1) impedi-la de contribuir para o crescimento da economia, (2) incentivar o uso de combustíveis prejudiciais ao meio ambiente e (3) destruir a rentabilidade das fontes de energia limpa. Implica colocar o Brasil na retaguarda do atraso em termos de matriz energética.

Ou seja, é uma ideia catastrófica.


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Por que o preço da gasolina reflete as cotações internacionais?

Tem sido propagado por aí que o preço da gasolina consumida no Brasil deveria refletir o custo da extração do petróleo no país, e não os preços internacionais do petróleo. É uma ideia errada de muitas formas. Primeiro, o preço internacional do petróleo representa o seu custo de oportunidade. Se a Petrobras, podendo vender um barril por US$ 80 no mercado internacional, optar por comercializá-lo por US$ 40 no Brasil, jogaria no lixo o lucro capaz de financiar mais exploração, o que pode gerar empregos e arrecadar impostos para pagar escolas, hospitais e programas de seguridade social. A experiência da Venezuela é educativa. Naquele país, a PDVSA vende gasolina a preços irrisórios e não tem dinheiro para fazer a manutenção de seus próprios equipamentos. Apesar de ter uma das maiores reservas de petróleo do planeta, a produção do país encolhe a cada ano. Em segundo lugar, preço mais baixo de combustíveis significa mais carros nas ruas e consequentes danos ao meio ambiente. Em terceiro lugar, reduzir os preços dos derivados do petróleo destrói a indústria energética alternativa. Durante o governo Dilma, a gasolina subsidiada fez exatamente isso: afundou o setor sucroalcooleiro. Deveríamos desenvolver tecnologia em fontes limpas de energia em vez de incentivar o brasileiro a consumir mais combustíveis fósseis. Em resumo, forçar a Petrobras a vender o petróleo a preço de custo significa (1) impedi-la de contribuir para o crescimento da economia, (2) incentivar o uso de combustíveis prejudiciais ao meio ambiente e (3) destruir a rentabilidade das fontes de energia limpa. Implica colocar o Brasil na retaguarda do atraso em termos de matriz energética. Ou seja, é uma ideia catastrófica. Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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