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As mulheres ganham menos que os homens. Fato. E não só porque a escolha ocupacional muitas vezes difere.  Homens e mulheres na mesma profissão e cargo têm salários diferentes! Os dados da OCDE – sigla para Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – mostram que essa diferença está hoje na casa dos 13%, em média. Há 25 anos, era de uns 25%.

Mas por que os homens ganham mais? Preconceito contra as mulheres no mercado de trabalho?

Não apenas. (Calma, mulheres, não se enfureçam ainda!)

Quando olhamos dados agregados, não captamos o fato de que mulheres e homens podem optar por carreiras diferentes. Essa opção diferente pode resultar de preconceito – a mulher tem todo potencial para ser grande executiva, mas encontra dificuldades porque a sociedade é machista e rejeita a ideia, levando-a a outros caminhos – ou ter outras fontes.

Suponha que a mulher valorize mais o tempo com os filhos do que o homem. Isso se refletiria em menor oferta de mulheres para essas vagas. O problema com essa hipótese, no entanto, é que ela não explica por que mulheres com disponibilidade de tempo similar à dos homens, que estejam no mesmo mercado, ganhem menos.

Mulheres carregam bebês na barriga, privilégio que os homens não têm. E tendem a cuidar mais dos filhos (possivelmente por preconceito cultural). Isso significa menos tempo para trabalhar fora de casa, em média. EM MÉDIA. Isso ajuda a explicar a diferença salarial para mesmo tipo de função.

Nosso palpite, no entanto, é que de fato uma parcela não desprezível do diferencial não tem raízes puramente econômicas. A variabilidade da diferença entre gêneros no seleto grupo de países desenvolvidos (altíssimo no Japão, baixíssimo na Europa continental) é expressiva, o que sugere que preconceitos culturais jogam papel relevante.

Por que os homens ganham mais que as mulheres?

As mulheres ganham menos que os homens. Fato. E não só porque a escolha ocupacional muitas vezes difere.  Homens e mulheres na mesma profissão e cargo têm salários diferentes! Os dados da OCDE – sigla para Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – mostram que essa diferença está hoje na casa dos 13%, em média. Há 25 anos, era de uns 25%. Mas por que os homens ganham mais? Preconceito contra as mulheres no mercado de trabalho? Não apenas. (Calma, mulheres, não se enfureçam ainda!) Quando olhamos dados agregados, não captamos o fato de que mulheres e homens podem optar por carreiras diferentes. Essa opção diferente pode resultar de preconceito – a mulher tem todo potencial para ser grande executiva, mas encontra dificuldades porque a sociedade é machista e rejeita a ideia, levando-a a outros caminhos – ou ter outras fontes. Suponha que a mulher valorize mais o tempo com os filhos do que o homem. Isso se refletiria em menor oferta de mulheres para essas vagas. O problema com essa hipótese, no entanto, é que ela não explica por que mulheres com disponibilidade de tempo similar à dos homens, que estejam no mesmo mercado, ganhem menos. Mulheres carregam bebês na barriga, privilégio que os homens não têm. E tendem a cuidar mais dos filhos (possivelmente por preconceito cultural). Isso significa menos tempo para trabalhar fora de casa, em média. EM MÉDIA. Isso ajuda a explicar a diferença salarial para mesmo tipo de função. Nosso palpite, no entanto, é que de fato uma parcela não desprezível do diferencial não tem raízes puramente econômicas. A variabilidade da diferença entre gêneros no seleto grupo de países desenvolvidos (altíssimo no Japão, baixíssimo na Europa continental) é expressiva, o que sugere que preconceitos culturais jogam papel relevante.
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