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refugiados em roraima foto_unodc

O paraíso socialista da República Bolivariana da Venezuela está mais para um inferno. Faltam comida, medicamentos, empregos para a população. Mais de um milhão de venezuelanos, tentando sobreviver, cruzou a fronteira e passou para países como Colômbia e Brasil para morar em tendas e comer.

Para um país grande como o nosso, receber algumas centenas de milhares de refugiados é um problema menor. Poderíamos receber até alguns milhões, absorvê-los em nosso mercado de trabalho e misturá-los em nosso caldeirão étnico. Ninguém merece morrer de fome só porque o governo de seu país destruiu o sistema produtivo para obter maior controle sobre a população.

Mas mesmo uma quantidade relativamente pequena de refugiados pode causar problemas se eles se concentrarem em uma região limitada do Brasil, como é o caso dos venezuelanos que têm se dirigido a Roraima. Já vimos esse filme antes. Lembram-se dos haitianos que entravam no Brasil pelo Acre?

Podemos concordar com a entrada de refugiados no país, mas, ao mesmo tempo, entender que o fardo não deve cair todo em algumas poucas unidades da federação.

Receber refugiados é caro: eles precisam de acomodação, comida, documentos, escola, hospital, imunização, segurança, cursos de português... Pode até haver quem considere maldade a proposta de Roraima de fechar a fronteira, mas existem razões práticas em jogo, como a incapacidade de arcar com os custos que os refugiados trazem consigo.

É então boa política que a União transfira recursos ou assuma as responsabilidades que caíram sobre os ombros de Roraima. O desemprego é alto no Brasil como um todo, mas existem regiões com menor desemprego que outras. Sai mais barato para o país oferecer transporte aos refugiados para onde os empregos estão do que deixá-los acampados e recebendo ajuda onde não há empregos.

 

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Por que Roraima quer fechar a fronteira com a Venezuela?

refugiados em roraima foto_unodc O paraíso socialista da República Bolivariana da Venezuela está mais para um inferno. Faltam comida, medicamentos, empregos para a população. Mais de um milhão de venezuelanos, tentando sobreviver, cruzou a fronteira e passou para países como Colômbia e Brasil para morar em tendas e comer. Para um país grande como o nosso, receber algumas centenas de milhares de refugiados é um problema menor. Poderíamos receber até alguns milhões, absorvê-los em nosso mercado de trabalho e misturá-los em nosso caldeirão étnico. Ninguém merece morrer de fome só porque o governo de seu país destruiu o sistema produtivo para obter maior controle sobre a população. Mas mesmo uma quantidade relativamente pequena de refugiados pode causar problemas se eles se concentrarem em uma região limitada do Brasil, como é o caso dos venezuelanos que têm se dirigido a Roraima. Já vimos esse filme antes. Lembram-se dos haitianos que entravam no Brasil pelo Acre? Podemos concordar com a entrada de refugiados no país, mas, ao mesmo tempo, entender que o fardo não deve cair todo em algumas poucas unidades da federação. Receber refugiados é caro: eles precisam de acomodação, comida, documentos, escola, hospital, imunização, segurança, cursos de português... Pode até haver quem considere maldade a proposta de Roraima de fechar a fronteira, mas existem razões práticas em jogo, como a incapacidade de arcar com os custos que os refugiados trazem consigo. É então boa política que a União transfira recursos ou assuma as responsabilidades que caíram sobre os ombros de Roraima. O desemprego é alto no Brasil como um todo, mas existem regiões com menor desemprego que outras. Sai mais barato para o país oferecer transporte aos refugiados para onde os empregos estão do que deixá-los acampados e recebendo ajuda onde não há empregos.   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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