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O Federal Reserve (Fed, o  banco central dos Estados Unidos) não sai das manchetes econômicas. Por exemplo, na semana passada, sua presidente, a economista Janet Yellen, declarou:

–  A defesa de um aumento de juros do Fed tem se fortalecido nos últimos meses.

Vamos entender o porquê dessa declaração?

O banco central americano usa a política monetária para perseguir três objetivos:

1) Estabilizar preços (isto é, inflação baixa);

2) Maximizar o emprego (desemprego baixo);

3) Moderar as taxas de juros de longo prazo (seja lá o que isso significa).

Se olharmos para os dados, é difícil negar: o Fed vai cumprindo o seu mandato, com inflação baixa e desemprego idem. Mas, bem, há aquele terceiro objetivo de significado ambíguo: moderar as taxas de juros de longo prazo. As taxas de juros americanas e de outros países avançados têm sido excepcionalmente baixas desde a crise financeira global de 2008 e 2009. Primeiro, porque os bancos centrais, desesperadamente, pisaram no pedal do acelerador (cortaram os juros) para limitar os efeitos da crise. Segundo, porque, como a inflação não voltou e a recuperação foi lenta (mais na Europa que nos Estados Unidos), aumentar os juros não se fazia necessário. Mas juros excepcionalmente baixos parecem uma verruga na ponta do nariz das economias avançadas. Com juros rastejantes, seguradoras e administradoras de pensões têm tido problemas para garantir o investimento de pensionistas. Aquela grana que o jovem poupa para poder se aposentar no futuro não está mais crescendo. Por quê? Pela força dos juros. O mais preocupante: para procurar retornos adequados, muitas instituições financeiras adotam um perfil de investimento mais agressivo, comprando papéis de maior risco – aqueles cuja remuneração não é tão garantida assim. Isso ameaça a estabilidade de todo o sistema financeiro. Há argumentos fortes a favor de um aumento de juros nos Estados Unidos, ainda que gradual. Com o desemprego em níveis historicamente baixos, a alta está para chegar em território americano, ainda que não exatamente hoje.

Por que sobem as apostas de alta de juros nos EUA?

O Federal Reserve (Fed, o  banco central dos Estados Unidos) não sai das manchetes econômicas. Por exemplo, na semana passada, sua presidente, a economista Janet Yellen, declarou: –  A defesa de um aumento de juros do Fed tem se fortalecido nos últimos meses. Vamos entender o porquê dessa declaração? O banco central americano usa a política monetária para perseguir três objetivos: 1) Estabilizar preços (isto é, inflação baixa);

2) Maximizar o emprego (desemprego baixo);

3) Moderar as taxas de juros de longo prazo (seja lá o que isso significa).

Se olharmos para os dados, é difícil negar: o Fed vai cumprindo o seu mandato, com inflação baixa e desemprego idem. Mas, bem, há aquele terceiro objetivo de significado ambíguo: moderar as taxas de juros de longo prazo. As taxas de juros americanas e de outros países avançados têm sido excepcionalmente baixas desde a crise financeira global de 2008 e 2009. Primeiro, porque os bancos centrais, desesperadamente, pisaram no pedal do acelerador (cortaram os juros) para limitar os efeitos da crise. Segundo, porque, como a inflação não voltou e a recuperação foi lenta (mais na Europa que nos Estados Unidos), aumentar os juros não se fazia necessário. Mas juros excepcionalmente baixos parecem uma verruga na ponta do nariz das economias avançadas. Com juros rastejantes, seguradoras e administradoras de pensões têm tido problemas para garantir o investimento de pensionistas. Aquela grana que o jovem poupa para poder se aposentar no futuro não está mais crescendo. Por quê? Pela força dos juros. O mais preocupante: para procurar retornos adequados, muitas instituições financeiras adotam um perfil de investimento mais agressivo, comprando papéis de maior risco – aqueles cuja remuneração não é tão garantida assim. Isso ameaça a estabilidade de todo o sistema financeiro. Há argumentos fortes a favor de um aumento de juros nos Estados Unidos, ainda que gradual. Com o desemprego em níveis historicamente baixos, a alta está para chegar em território americano, ainda que não exatamente hoje.
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