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Em 2017, o Brasil conseguiu uma grande melhora em suas leis trabalhistas com a primeira grande reforma da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, legislação que vigora desde 1943.

A reforma ajuda o trabalhador de diversas formas. Para começar, extingue a contribuição sindical obrigatória, que impunha aos trabalhadores brasileiros com carteira assinada a obrigação de trabalhar um dia de graça para sustentar os respectivos sindicatos.

Houve outros ganhos. A reforma permite aos trabalhadores mais flexibilidade para o emprego em tempo parcial, o que beneficia em particular as pessoas que não podem se comprometer com a jornada integral por causa de compromissos familiares, por exemplo. A evidência mostra que especialmente as mulheres se beneficiam com empregos mais flexíveis. Portanto, podemos dizer que esse a reforma trabalhista pode colaborar para reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho.

A nova figura do trabalho intermitente também representa uma conquista.  Antes da reforma, muitos trabalhadores faziam “bicos” sem direitos, atendendo às necessidades pontuais de firmas. A reforma trabalhista permite que os antigos “bicos” sejam regularizados, oferecendo o mesmo amparo legal a que têm acesso os trabalhadores em tempo integral: férias, FGTS, previdência e 13º salário proporcionais, por exemplo.

 



 

Bem, mas por que então vemos uma escola de samba carioca, a Paraíso do Tuiuti, retratando a reforma trabalhista de forma negativa? Aliás, não foi a campeã do carnaval do Rio por apenas um décimo de distância da vitoriosa Beija-Flor de Nilópolis.

A realidade é que a reforma trabalhista gerou ganhadores e perdedores. Quem tem a ganhar é praticamente a totalidade da força de trabalho; quem tem a perder é a fração de brasileiros que dividiram entre si nos últimos anos os bilhões de reais da contribuição sindical obrigatória.

Se são poucos os que perdem muito, eles chiam bastante alto; esse barulho ganha reverberação na imensa rejeição nutrida no país pelo presidente Michel Temer – retratado vampiro pela vice-campeã.

O teor das críticas feitas pela Tuiuti à reforma trabalhista, que basicamente recorre ao chavão vazio do retorno da escravidão ao Brasil, não encontra respaldo nos fatos. A impressão que fica é a de que a escola de samba apenas tenha surfado na impopularidade do governo, sem ter necessariamente uma opinião fundamentada para ser contrária às mudanças na CLT.

Qual será a motivação da Tuiuti?


 

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Qual a motivação da Tuiuti contra a reforma trabalhista?

Carteira-de-Trabalho-Tuiuti-550x351   Em 2017, o Brasil conseguiu uma grande melhora em suas leis trabalhistas com a primeira grande reforma da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT, legislação que vigora desde 1943. A reforma ajuda o trabalhador de diversas formas. Para começar, extingue a contribuição sindical obrigatória, que impunha aos trabalhadores brasileiros com carteira assinada a obrigação de trabalhar um dia de graça para sustentar os respectivos sindicatos. Houve outros ganhos. A reforma permite aos trabalhadores mais flexibilidade para o emprego em tempo parcial, o que beneficia em particular as pessoas que não podem se comprometer com a jornada integral por causa de compromissos familiares, por exemplo. A evidência mostra que especialmente as mulheres se beneficiam com empregos mais flexíveis. Portanto, podemos dizer que esse a reforma trabalhista pode colaborar para reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho. A nova figura do trabalho intermitente também representa uma conquista.  Antes da reforma, muitos trabalhadores faziam “bicos” sem direitos, atendendo às necessidades pontuais de firmas. A reforma trabalhista permite que os antigos “bicos” sejam regularizados, oferecendo o mesmo amparo legal a que têm acesso os trabalhadores em tempo integral: férias, FGTS, previdência e 13º salário proporcionais, por exemplo.     Bem, mas por que então vemos uma escola de samba carioca, a Paraíso do Tuiuti, retratando a reforma trabalhista de forma negativa? Aliás, não foi a campeã do carnaval do Rio por apenas um décimo de distância da vitoriosa Beija-Flor de Nilópolis. A realidade é que a reforma trabalhista gerou ganhadores e perdedores. Quem tem a ganhar é praticamente a totalidade da força de trabalho; quem tem a perder é a fração de brasileiros que dividiram entre si nos últimos anos os bilhões de reais da contribuição sindical obrigatória. Se são poucos os que perdem muito, eles chiam bastante alto; esse barulho ganha reverberação na imensa rejeição nutrida no país pelo presidente Michel Temer – retratado vampiro pela vice-campeã. O teor das críticas feitas pela Tuiuti à reforma trabalhista, que basicamente recorre ao chavão vazio do retorno da escravidão ao Brasil, não encontra respaldo nos fatos. A impressão que fica é a de que a escola de samba apenas tenha surfado na impopularidade do governo, sem ter necessariamente uma opinião fundamentada para ser contrária às mudanças na CLT. Qual será a motivação da Tuiuti?   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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