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O PSI, Programa de Sustentação do Investimento praticado durante o governo Dilma, ofereceu linhas de crédito a juros reais negativos – ou seja, juros abaixo da inflação – para a aquisição de caminhões. Alguns anos depois, caminhoneiros pararam o Brasil pedindo mais subsídios.

Existe uma conexão entre os dois fatos?

Pode apostar que sim!



As linhas de financiamento subsidiado aumentaram o número de caminhões rodando. Mais caminhões rodando pressionam o preço dos fretes para baixo, reduzindo as margens dos caminhoneiros autônomos e transportadoras. O problema foi amplificado pelo aumento do preço do diesel. E o resto da história nós já conhecemos.

É uma infelicidade, então, que algumas instituições tentem reconstruir os fatos para defender suas reputações. É o caso do BNDES, que nos últimos anos transferiu recursos do contribuinte para grupos organizados.

Em um estudo publicado recentemente (ver matéria aqui), economistas do BNDES tentam argumentar que os financiamentos subsidiados do PSI não causaram um aumento significativo na frota de caminhões.

O argumento chega a ser bizarro. Afinal, se o PSI não aumentou a frota de caminhões, então serviu apenas e tão somente para transferir recursos do contribuinte aos compradores de caminhões.

Seja como for, pelo menos uma destas frases está correta: (A) os financiamentos do BNDES ajudaram a provocar a crise dos caminhoneiros; ou (B) os financiamentos do BNDES transferem recursos dos contribuintes para grupos organizados.

Na nossa visão, as duas são verdadeiras.



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Subsídios nos caminhões causaram a greve dos caminhoneiros?

O PSI, Programa de Sustentação do Investimento praticado durante o governo Dilma, ofereceu linhas de crédito a juros reais negativos – ou seja, juros abaixo da inflação – para a aquisição de caminhões. Alguns anos depois, caminhoneiros pararam o Brasil pedindo mais subsídios. Existe uma conexão entre os dois fatos? Pode apostar que sim! As linhas de financiamento subsidiado aumentaram o número de caminhões rodando. Mais caminhões rodando pressionam o preço dos fretes para baixo, reduzindo as margens dos caminhoneiros autônomos e transportadoras. O problema foi amplificado pelo aumento do preço do diesel. E o resto da história nós já conhecemos. É uma infelicidade, então, que algumas instituições tentem reconstruir os fatos para defender suas reputações. É o caso do BNDES, que nos últimos anos transferiu recursos do contribuinte para grupos organizados. Em um estudo publicado recentemente (ver matéria aqui), economistas do BNDES tentam argumentar que os financiamentos subsidiados do PSI não causaram um aumento significativo na frota de caminhões. O argumento chega a ser bizarro. Afinal, se o PSI não aumentou a frota de caminhões, então serviu apenas e tão somente para transferir recursos do contribuinte aos compradores de caminhões. Seja como for, pelo menos uma destas frases está correta: (A) os financiamentos do BNDES ajudaram a provocar a crise dos caminhoneiros; ou (B) os financiamentos do BNDES transferem recursos dos contribuintes para grupos organizados. Na nossa visão, as duas são verdadeiras. Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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