Uma plataforma que vai te ajudar a entender um pouco mais de economia.

walking dead - reprodução

Sabe “Walking Dead”, aquela série americana famosa dos zumbis? O Brasil já tem a sua versão: no final do ano passado, ficamos sabendo por meio de um relatório do Ministério da Transparência e da Controladoria-Geral da União que, em 2016, R$ 1,1 bilhão do INSS foi usado para pagar a aposentadoria de brasileiros que – pasmem – já estão mortos.

Como relata matéria do UOL, após a morte de algum beneficiário, cartórios têm até o dia 10 do mês subsequente para comunicar o óbito ao INSS. Caberia ao órgão, depois de recebida a informação, suspender o pagamento do benefício. Mas, de acordo com técnicos da área, a infraestrutura precária disponível e a diminuição do quadro de funcionários impedem que o processo burocrático flua normalmente.

Se o pagamento de benefícios a brasileiros mortos ocorre por esses motivos, pesa certamente aí a restrição de recursos atual do governo. E problemas como esses tendem a ser aprofundados ao longo dos próximos anos sem uma reforma da Previdência que impeça mais de a metade do Orçamento ser consumida por aposentadorias e pensões.

Esse caso dá mostras do momento vivido pela administração pública do Brasil, que, assim como nosso regime previdenciário, carece de reformas para aumentar a sua eficiência e melhorar a alocação do dinheiro arrecadado via impostos. Mas é importante ficar claro: comparada ao rombo total da Previdência, de quase R$ 270 bilhões só em 2017, a quantia de R$ 1,1 bilhão gasta com esses “mortos vivos” é quase nada.

É preciso tapar esse buraco nas contas públicas, bem como tantos outros desperdícios causados por falhas de gestão? Claro. Mas não será parando de alimentar zumbis que o desarranjo entre receitas e despesas com aposentadorias será resolvido – como tantas vezes já batemos na tecla aqui no Por Quê?.

 

Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.

Siga a gente no Facebook e Twitter! Inscreva-se no nosso canal no YouTube! E curta as nossas fotos no Instagram :)

 

"Walking dead" da Previdência custa 1,1 bilhões de reais aos cofres públicos

walking dead - reprodução Sabe “Walking Dead”, aquela série americana famosa dos zumbis? O Brasil já tem a sua versão: no final do ano passado, ficamos sabendo por meio de um relatório do Ministério da Transparência e da Controladoria-Geral da União que, em 2016, R$ 1,1 bilhão do INSS foi usado para pagar a aposentadoria de brasileiros que – pasmem – já estão mortos. Como relata matéria do UOL, após a morte de algum beneficiário, cartórios têm até o dia 10 do mês subsequente para comunicar o óbito ao INSS. Caberia ao órgão, depois de recebida a informação, suspender o pagamento do benefício. Mas, de acordo com técnicos da área, a infraestrutura precária disponível e a diminuição do quadro de funcionários impedem que o processo burocrático flua normalmente. Se o pagamento de benefícios a brasileiros mortos ocorre por esses motivos, pesa certamente aí a restrição de recursos atual do governo. E problemas como esses tendem a ser aprofundados ao longo dos próximos anos sem uma reforma da Previdência que impeça mais de a metade do Orçamento ser consumida por aposentadorias e pensões. Esse caso dá mostras do momento vivido pela administração pública do Brasil, que, assim como nosso regime previdenciário, carece de reformas para aumentar a sua eficiência e melhorar a alocação do dinheiro arrecadado via impostos. Mas é importante ficar claro: comparada ao rombo total da Previdência, de quase R$ 270 bilhões só em 2017, a quantia de R$ 1,1 bilhão gasta com esses “mortos vivos” é quase nada. É preciso tapar esse buraco nas contas públicas, bem como tantos outros desperdícios causados por falhas de gestão? Claro. Mas não será parando de alimentar zumbis que o desarranjo entre receitas e despesas com aposentadorias será resolvido – como tantas vezes já batemos na tecla aqui no Por Quê?.   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
Siga a gente no Facebook e Twitter! Inscreva-se no nosso canal no YouTube! E curta as nossas fotos no Instagram :)


 
Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?clique aqui e assine a nossa Newsletter.

Siga a gente no Facebook e Twitter!
Inscreva-se no nosso canal no YouTube!
Curta as nossas fotos no Instagram!

O que você achou desse texto?

*Não é necessário cadastro.

Avaliação de quem leu:

Avalie esse texto Não é necessário cadastro

A plataforma Por Quê?Economês em bom português nasceu em 2015, com o objetivo de explicar conceitos básicos de economia e tornar o noticiário econômico acessível ao público não especializado. Acreditamos que o raciocínio econômico é essencial para a compreensão da realidade que nos cerca.

Iniciativa

Bei editora
Usamos cookies por vários motivos, como manter o site do PQ? confiável ​​e seguro, personalizar conteúdo e anúncios,
fornecer recursos de mídia social e analisar como o site é usado. Para maiores informações veja nossa Política de Privacidade.