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O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, avisou em entrevista ao Estadão que a instituição fará em seis meses o que poderia ser feito em seis anos. A decisão, letra por letra, vírgula por vírgula, atende aos apelos de Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Embora não fosse ele o aniversariante, foi exatamente esse o pedido de Skaf no aniversário de 65 anos do BNDES.



Caso repita a tática escolhida nos últimos muitos (e não apenas seis) anos, o BNDES manterá sua torneira aberta especialmente aos grandes empresários do Brasil. No período, 69% dos financiamentos da instituição foram concedidos a essa fatia de mercado, naturalmente já mais poderosa que seus concorrentes de menor porte. Como já foi dito aqui, essa política resultou em juros e inflação alta, monopólio (oi, Joesley!) e concentração de renda.

BNDES-DESEMBOLSOS-2011-2016

Alertamos constantemente por aqui: gastos = impostos. Adivinha quem vai pagar o pato quando o governo precisar aumentar a carga tributária para tapar o rombo nas contas públicas? A Fiesp que não vai querer. E talvez ainda bote um gigantesco pato inflável em cada avenida principal do Brasil para deixar isso bem claro.



 

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O que o BNDES vai fazer de tão bom em 6 meses?

O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, avisou em entrevista ao Estadão que a instituição fará em seis meses o que poderia ser feito em seis anos. A decisão, letra por letra, vírgula por vírgula, atende aos apelos de Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Embora não fosse ele o aniversariante, foi exatamente esse o pedido de Skaf no aniversário de 65 anos do BNDES. Caso repita a tática escolhida nos últimos muitos (e não apenas seis) anos, o BNDES manterá sua torneira aberta especialmente aos grandes empresários do Brasil. No período, 69% dos financiamentos da instituição foram concedidos a essa fatia de mercado, naturalmente já mais poderosa que seus concorrentes de menor porte. Como já foi dito aqui, essa política resultou em juros e inflação alta, monopólio (oi, Joesley!) e concentração de renda. BNDES-DESEMBOLSOS-2011-2016 Alertamos constantemente por aqui: gastos = impostos. Adivinha quem vai pagar o pato quando o governo precisar aumentar a carga tributária para tapar o rombo nas contas públicas? A Fiesp que não vai querer. E talvez ainda bote um gigantesco pato inflável em cada avenida principal do Brasil para deixar isso bem claro.   Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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