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Como as comparações são feitas?

A renda, assim como o PIB, é o valor de tudo que é produzido dentro de um país em um ano, cotado na moeda do país em questão. Se quisermos realizar comparações entre países, precisamos converter os mais variados valores para uma moeda comum (em geral, o dólar americano).

Para isso utilizamos as taxas de câmbio dos diversos países com relação ao dólar e fazemos a conversão. Por exemplo, no caso do Brasil, dividimos a renda per capita em reais pela taxa de câmbio (reais por dólares). Obtemos desse jeito a renda per capita brasileira em dólares.

Mas isso não é suficiente.

Por quê?

Porque há diferenças enormes, mesmo em dólares, nos preços dos produtos entre as economias.

Por exemplo, alimentos tendem a ser relativamente mais baratos nos países em desenvolvimento. O problema: nos países mais pobres também se produz e consome mais alimentos na comparação com os mais ricos. Ou seja, alimentos são uma parte importante da renda e do PIB nos emergentes. Mas o preço mais baixo desse item acaba derrubando muito o valor da produção de alimentos na hora de computar o PIB (lembre-se: o PIB é o valor da produção de todos os bens e serviços gerados em um país). Dessa forma, a renda ou o PIB per capita dos países menos avançados economicamente acaba sendo subestimado. E as diferenças de renda entre todos os países, superestimadas.

Para corrigir esse problema, faz-se o ajuste pela Paridade do Poder de Compra (PPC). A ideia é similar ao cálculo do PIB real. Mas, em vez de fixar os preços no tempo, aqui fixa-se os preços entre países.

Especificamente, utilizam-se as quantidades dos mais diversos itens produzidos, mas essas são avaliadas aos mesmos preços para todos os países – no caso, os preços médios em dólares dos produtos. Dessa forma, a disparidade entre os PIBs per capita do mundo deixa de refletir diferenças nos preços, mas apenas nas quantidades produzidas.

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