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A inflação argentina fechou o ano de 2023 em incríveis 211%. É como se os preços ao consumidor, na média, subissem mais de 3 vezes ao longo do ano. O novo presidente, Javier Milei, assumiu anunciando medidas duras para resolver o problema, como cortes pesados nos gastos públicos e alinhamento da taxa de câmbio.


Mas não apenas a taxa de inflação está em patamares elevados. Espera-se que ela permaneça nesses níveis anormais no futuro próximo. Veja no gráfico abaixo, que que mostra a mediana* de opiniões de agentes de mercado sobre a inflação na Argentina para a janela de 12 meses à frente, desde o início de 2023, com frequência mensal. O dado mais recente é do final de dezembro (ou seja, registra a expectativa de inflação para o período entre 12/2023 e 12/2024). 



Uma alteração nas expectativas é importante, pois torna o ajuste menos penoso. Assim, as mudanças de preços já passam a ser menores hoje, o que ajuda a empurrar a inflação para baixo. Se os anúncios do governo carregarem credibilidade, deveríamos observar diminuição das expectativas.


Ainda é cedo para notar algo significativo nos dados, já que Milei assumiu há pouco mais de um mês. No dado de dezembro há uma queda nas expectativas, mas longe de ser algo significativo quando comparado a flutuações observadas ao longo do ano. Esperemos as cenas dos próximos capítulos.



* Em uma série de dados, a mediana é o valor que fica exatamente no meio – isto é, metade das observações é menor que ela, e metade é maior.


Fonte dos dados: Relevamiento de Expectativas de Mercado (REM). Mediana das expectativas de mercado para a inflação (medida pelo Índice de Preços ao Consumidor) dos próximos 12 meses. Banco Central de la República Argentina. 



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Como evoluem as expectativas de inflação na Argentina | Gráfico da semana

A inflação argentina fechou o ano de 2023 em incríveis 211%. É como se os preços ao consumidor, na média, subissem mais de 3 vezes ao longo do ano. O novo presidente, Javier Milei, assumiu anunciando medidas duras para resolver o problema, como cortes pesados nos gastos públicos e alinhamento da taxa de câmbio.



Mas não apenas a taxa de inflação está em patamares elevados. Espera-se que ela permaneça nesses níveis anormais no futuro próximo. Veja no gráfico abaixo, que que mostra a mediana* de opiniões de agentes de mercado sobre a inflação na Argentina para a janela de 12 meses à frente, desde o início de 2023, com frequência mensal. O dado mais recente é do final de dezembro (ou seja, registra a expectativa de inflação para o período entre 12/2023 e 12/2024). 



Uma alteração nas expectativas é importante, pois torna o ajuste menos penoso. Assim, as mudanças de preços já passam a ser menores hoje, o que ajuda a empurrar a inflação para baixo. Se os anúncios do governo carregarem credibilidade, deveríamos observar diminuição das expectativas.

Ainda é cedo para notar algo significativo nos dados, já que Milei assumiu há pouco mais de um mês. No dado de dezembro há uma queda nas expectativas, mas longe de ser algo significativo quando comparado a flutuações observadas ao longo do ano. Esperemos as cenas dos próximos capítulos.


* Em uma série de dados, a mediana é o valor que fica exatamente no meio – isto é, metade das observações é menor que ela, e metade é maior.



Fonte dos dados: Relevamiento de Expectativas de Mercado (REM). Mediana das expectativas de mercado para a inflação (medida pelo Índice de Preços ao Consumidor) dos próximos 12 meses. Banco Central de la República Argentina. 


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