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A crise bateu na Argentina, que correu para o FMI. O governo Macri prometeu, mas não conseguiu apresentar um resultado fiscal decente. Deu zica. E respingou na gente, os vizinhos do norte.

Efeito contágio? Deveria o governo lutar contra a perda de valor do real? Tem um componente de contágio, sim. Mas pegar ou não a gripe do vizinho não depende somente da proximidade. Depende também, e muito, do seu estado de saúde.

Estivesse o Brasil forte, saudável, corado, a taxa de câmbio teria se depreciado menos, ou seja, o real não teria perdido tanto valor. Mas com uma dívida indo para 80% do PIB, reforma da Previdência deixada às moscas e eleições pela frente, a saúde do vizinho vai mal, obrigado.



Saúde fraca, dólar para cima.  Governo deve interferir? Muito marginalmente, cremos. Que se venda um pouco de dólar no mercado futuro, não com o intuito de determinar um teto para a moeda estrangeira - mas, sim, de evitar movimentos exagerados,  que não sejam frutos de fundamentos. Claro, é difícil saber o que é puro pânico, ou seja, corrida irracional por moeda estrangeira, e o que é piora concreta dos fundamentos econômicos. Para isso temos o pessoal do Banco Central, de olho nos mercados o tempo todo.

Essa dúvida cruel tem uma consequência prática: melhor errar intervindo pouco, pois afinal o câmbio flutuante está aí justamente para flutuar! O dólar mais forte, é verdade, coloca um pouco de lenha na inflação. Mas dado que ela está abaixo da meta de todo modo, isso não preocupa.

Para onde vai a taxa de câmbio nos próximos meses? Peraí, deixa eu consultar a nossa bola de cristal. Hmm... ela também não sabe.

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Dólar nas alturas! O governo deve intervir?

A crise bateu na Argentina, que correu para o FMI. O governo Macri prometeu, mas não conseguiu apresentar um resultado fiscal decente. Deu zica. E respingou na gente, os vizinhos do norte. Efeito contágio? Deveria o governo lutar contra a perda de valor do real? Tem um componente de contágio, sim. Mas pegar ou não a gripe do vizinho não depende somente da proximidade. Depende também, e muito, do seu estado de saúde. Estivesse o Brasil forte, saudável, corado, a taxa de câmbio teria se depreciado menos, ou seja, o real não teria perdido tanto valor. Mas com uma dívida indo para 80% do PIB, reforma da Previdência deixada às moscas e eleições pela frente, a saúde do vizinho vai mal, obrigado. Saúde fraca, dólar para cima.  Governo deve interferir? Muito marginalmente, cremos. Que se venda um pouco de dólar no mercado futuro, não com o intuito de determinar um teto para a moeda estrangeira - mas, sim, de evitar movimentos exagerados,  que não sejam frutos de fundamentos. Claro, é difícil saber o que é puro pânico, ou seja, corrida irracional por moeda estrangeira, e o que é piora concreta dos fundamentos econômicos. Para isso temos o pessoal do Banco Central, de olho nos mercados o tempo todo. Essa dúvida cruel tem uma consequência prática: melhor errar intervindo pouco, pois afinal o câmbio flutuante está aí justamente para flutuar! O dólar mais forte, é verdade, coloca um pouco de lenha na inflação. Mas dado que ela está abaixo da meta de todo modo, isso não preocupa. Para onde vai a taxa de câmbio nos próximos meses? Peraí, deixa eu consultar a nossa bola de cristal. Hmm... ela também não sabe. Para ficar por dentro do que rola no Por Quê?, clique aqui e assine a nossa Newsletter.
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