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Economia Verde

Não existe uma definição clara e precisa da economia verde e do que ela abrange. Mas uma das mais difundidas é a definição elaborada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUD): “uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica”.


Em essência, a economia verde é baseada em três principais fatores:
- baixa emissão de carbono, considerado a principal causa do aquecimento global;
- eficiência na utilização de recursos naturais;
- busca pela inclusão social, com ofertas de empregos, adoção de novos padrões de consumo, uso de energia e tecnologias limpas e proteção da biodiversidade.

A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) considera que esse modelo, além de proteger o ambiente, tem grande potencial para ser mais produtivo e inovador do que o modelo econômico atual.

Com a pandemia de covid-19 e o aumento da percepção dos riscos da mudança climática, a economia verde vem ganhando cada vez mais destaque em discussões de políticas econômicas e na mídia. Um exemplo disso seria a retomada econômica verde

Os principais planos sugeridos para a implementação da economia verde defendem que os governos adotem políticas para que o crescimento econômico e a preservação ambiental se reforcem mutuamente, investindo na adoção de novas tecnologias, criando empregos “verdes” ou adotando medidas de regulação, como a criação de impostos sobre a poluição.

Alguns dos principais conceitos relacionados à economia verde são:

1. Redução da emissão de gases de efeito estufa
Reduzir as emissões de gases de efeito estufa ligadas às atividades econômicas é um dos fatores essenciais no combate às mudanças climáticas

2. Adaptação a desastres.
São medidas que as sociedades podem adotar a fim de se preparar para os efeitos adversos do aquecimento global, evitando ou reduzindo possíveis riscos causados pelo aumento das temperaturas e por eventos extremos, como secas e inundações.

3. Bioeconomia.
A bioeconomia é o conjunto de atividades que produzem itens originados a partir de recursos naturais e fabricados com alta tecnologia. Entre eles, estão os biocombustíveis e os produtos biodegradáveis. Esse ramo se diferencia ao fazer uso racional dos recursos e buscar substituir produtos feitos a partir de atividades poluentes por itens de origem limpa.

4. Economia circular.
É um conceito que propõe a mudança dos padrões de produção e consumo — que hoje seguem um modelo linear, começando pela extração de recursos da natureza e terminando no descarte. Na economia circular, o uso dos produtos se prolonga, e o descarte adequado ou reciclagem faz parte do ciclo de vida do produto.

5. Serviços ambientais.
São os serviços prestados pela natureza, como a água usada na produção de energia ou a manutenção da qualidade do ar pelas florestas. Políticas públicas têm incentivado a proteção da biodiversidade, pagando para que as pessoas mantenham esses serviços ambientais, como acontece no programa PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) no Brasil.

A plataforma Por Quê?Economês em bom português nasceu em 2015, com o objetivo de explicar conceitos básicos de economia e tornar o noticiário econômico acessível ao público não especializado. Acreditamos que o raciocínio econômico é essencial para a compreensão da realidade que nos cerca.

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